Cavaco disse : « Não posso acreditar nisso». Daí até desmentir Meneses...
Mas, Cavaco prossegue: « A informação que tenho, que é fornecida pelo primeiro-ministro, não está de acordo com o que foi sugerido.» Repitam todos, esta última parte da frase: não está de acordo com o que foi sugerido.
Em bom português, significa : o 1º ministro já teria fornecido ao PR, outra informação diferente do que Meneses pretendeu deduzir. Cavaco não desmente Meneses. Quando muito, o que denuncia é que Sócrates já lhe "forneceu" ou "adiantou" uma informação que não dá como certa a Ota ou quiçá, que pode rejeitar a Ota.
Se Sócrates der o dito por não dito, a Cavaco só resta fazer uma coisa...
Não, não será repetir a frase de D. Juan Carlos ao Chavez, do " porque não te calas", mas anda lá perto: derruba o governo!
Nós por cá somos mais do politicamente correcto, em tudo. Veja-se, que nas touradas, os espanhóis são mesmo mais frontais e cruéis: matam o touro!
Nota ao texto anterior s/ Lacão, houve uma gralha:
- Faltou dizer porque Moita Flores terá mesmo que ajoelhar a Sócrates. Lacão havia garantido que Santarém seria mesmo a Capital da Região de Turismo. Isso foi dito à volta da mesa dos enchidos do Festival Gastronómico escalabitano. Antecipou-se ao Secretário de Estado do Turismo, constou. Afinal a antecipação foi bem mais vasta. Antecipou-se ao próprio governo.
A Sócrates não restou outra alternativa, segundo o Semanário Económico : mandou retirar o diploma que já estava em cima da mesa do Conselho de Ministros, para repreciação!
A mesa é precisamente, a mesma onde trabalha, Jorge Lacão: a mesa do Conselho de Ministros.