Álvaro Pais experiente e astuto autarca de Lisboa, sabendo que o D. João Mestre de Aviz ia ao Paço Real matar o amante ( Conde Andeiro), da rainha e regente D. Leonor Teles, logo ensaiou uma reviravolta. Subiram-no a um cavalo e lá foi ele cavalgando pelas ruelas de Lisboa a dar o alerta, que haveria de ficar famoso,quanto amis não fosse pelo êxito alcançado...
- Acudam ao Mestre que o querem matar!
E toda a Lisboa - nessa época não havia abstencionistas - lá foi a caminho do Paço Real, onde àquela hora quem levava com o cutelo era o Conde Andeiro e o Mestre estava com ordem de prisão, como não podia deixar de ser.
Porém, o povinho aos gritos e vivas ao Mestre fez os guardas pensarem duas vezes e lá vem o futuro D. João I à janela receber as vivas todo vitorioso.
Na passada quarta-feira em S. Pedro, o que existiou foi uma espécie de
- Acudam ao Rossio e a Rio de Moinhos!
A ronda de opiniões seguiu precisamente essa roda, muito bem dirigida pelo presidente da CMA. Estávamos ainda bem longe de perceber as doutas opiniões de Baltazar e de Lacão. Isso viria dois dias depois, com a unanimidade de PS, PSD, CDU e BE. O CDS/PP não entra nessas coisas. É do contra e como teve mais do triplo de votos do que o número de presenças no Teatro S. Pedro, nem sequer tem honras de ver comentada a sua opinião pelo bloguista madeirense...
Claro está quando o CDS diz Sim à Barragem, percebe muito bem que não é o número 31 ou o 30 que estão em causa, mas sim uma obra que no seu conjunto de dez barragens irá fazer subir o nosso potencial hidroeléctrico de 45 % para 70 %, o que não é de somenos.
Aliás, nunca uma cota poderia ser um óbice intransponível, porque até subirem e descerem as águas muita água correria ainda debaixo das pontes.
Só que a dita "oposição" gosta de "enfiar barretes", senão já tinha deixado de ser "oposição" daquele quilate tão baixo!
Nem percebeu que não era o Rossio, nem rio de Moinhos que o PS local quer salvar, mas sim arranjar o pretexto de "arrigimentar" para junto da sua derrotada e condenável postura a "arraia-miúda", para frente ao governo sempre ir misturando o Açude com a barragem e o NÃO à barragem daqueles menos de 200 espectadores do S. Pedro, confundidos com o Povo de Abrantes...
Pois claro, menos de 200, se é que eram assim tantos os que eram contra a Barragem ( Almourol ou Montalvo, não importa, tanto faz...), sempre são todos os ABRANTINOS, descontando os 652 do CDS/PP, pois até o meu "adversário" da Concelhia do CDS/PP, o José Ângelo me veio dar o apoio à minha posição do SIM à Barragem, não querendo estar com Constância...
Quando se assume uma liderança, e sabe usá-la com determinação só há que esperar pelo reconhecimento dos nossos adversários de ontem! Liderança, não é andar à babugem de um voto aqui e de um apoio ali e de um curvar das costas acolá!
Liderar é conduzir à Vitória!
Nada comparado a posturas cínicas e oportunistas, de quem à segunda decide uma coisa, à terça declara outra, à quarta desdiz e à sexta contradiz tudo!
E foi nessa malta assim, que o Rossio e Rio de Moinho confiaram a sua sorte. Esperem sentados e vão ver as surpresas que apanham!
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
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INICIADO em 27.10.2007