Abençoada Barragem do Almourol!
Porém, a teoria romanesca e burlesca tudo tem feito e dito em seu contrário, como se o cheiro da celulose fosse melhor do que o fumo do tabaco e não corresse com os turistas do Médio Tejo e desse Diverlanhoso.
Ao presidente de Constãncia ouvi e li entrevistas a augurar para o rio Tejo frente a Constância - sem necessidade de barragem, nem de deslocalização da fábrica da celulose - seria o maior centro náutico e turístico do "Centro do país"!
São frases que enchem o olho e há sempre uns pategos que as levam a sério!
Ah, mas a fábrica garante 200 postos de trabalho, dirão alguns pressurosos. Até acrescento, os camionistas e os negociantes de madeiras das redondezas, da chamada Zona Pinhal, a quem o deputado Nelson Baltazar classificou por outras palavras que os políticos gostam de utilizar para dizer verdades incómodas, que essas zonas não interessam mais ao investimento selectivo, dos contratos programas com os municípios amigos dos socialista ( está bom de ver!), pois como ele disse o PIDAC já era e não interessa a ninguém e assim, acabou arrumando o Vasco Cunha do PSD, que bem dizia que o PIDAP tinha baixado mais uma vez no distrito de Santarém.
O deputado Nelson Baltazar, não restam dúvidas percebe mesmo da poda... E o distrito de Santarém muito lhe deve. Fez-lhe cá uma poda, que não sobrou olho algum e nunca mais se encontrou no celeiro do país, como sempre fora.
Mas, com a Barragem do Almourol, retirando-lhe a cota dos 30 ou 31, pagava bem um canal para o interior sul de Constância ou Chamusca - um transvase mais barato do que a tontaria do canal subterrâneo de Martinchel a Montalvo ( p`raí 10 km...) - para junto dele e longe das populações se montar outra fábrica.
Ou transferi-la para a Quinta da Celbi nos vales nas traseiras da Concavada, com um túnel sob a dita Concavada para lhe dar água. O que nem ficava muito longe do Pego e da sua respectiva área industrial. Topam?!
O que perdia em cheiro Constância ganhava a dobrar em potencial turístico, na rota Templária.
Eh pá, será preciso vir o Deógenes com a cadeia acesa em pleno dia?!
Ou consultar o Augusto Mateus com seus estudos milionários, como preconizou o PSD de Abrantes?!
E por falar nesse partido que me quis "expulsar" um ano e tal depois de eu lhes ter batido com a porta na cara, lembro o meu ex-adversário à presidência da Secção, que um " EMISSÁIO" na ribeira de Rio de Moinhos, à cota 36, recolhia toda a água das enxurradas ameaçadoras do Centro Histórico de Rio de Moinhos, que descem desde a cota 250 na E.N. 358 até ao fundo da ribeira da Pucariça e Aldeínha, podendo por opção ligar uma torneira e encher a piscina de borla...
E chega, que o Natal já foi...
Fico à espera que a nossa comunicação social local e regional peguem no assunto...
Porque de obscurantismo, já chega os 48 anos de Salazar, que nos deixou a 60 % da média do n´+ivel económico da Europa, sempre com crescimentos de 6 % ao ano e agora com os 2% do nosso PIB em subsídios da UE, só crescemos 1 % em média,( quer dizer, metade é mamado ou engolido ou o raio que os parta a todos...), vamos no sétimo ano de recessão ( vidé Pedro Arroja na entrevista de hoje à VISÃO), e só vê possível manter a coisa por mais dois ou três anos...
O que eles querem, sei eu!
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
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INICIADO em 27.10.2007