Vinde cá oh Pelicano que tanta palha consomes. Agora deixou-se de monossílabos e já faz frases corridas. Só não acertou muito bem com as contas.
Prendeu-se demasiado com os 18 milhões de euros e esqueceu-se de somar os juros dos dois milhões de contos de 2002, mais o milhão de euros do ano passado e não disse como é que se gastam os 19 milhões de euros em despesas com pessoal e assessorias em 2008 ( 56 % do Orçamento de 36 milhões de euros), quando não há nada para aprovar, nem o PUA ou o PDM ou o POACB deixam aprovar nada. E o pouco que resta, tem na Arquitectura do Sistema que um outro vice-presidente com curso ESBAL e estágio no gabinete do Zé e da Luísa, meus amigos, nada soube acrescentar de novo.
Quero lá saber porque é que ele se foi embora!
O gajo nunca devia era ter emparelhado com o Pina e os outros. Nem alimentado a mais patusca das pretensões, como "Delfim". Nem tem nada que se queixar...
Para mais, só percebeu a coisa depois do Pina despejar o saco todo. Então com aquele fio de raciocínio alguém poderá levar Abrantes que não seja para o local onde irá ficar o Açude depois da Barragem?!
Só lamento que a "oposição" tenha sido mais papista do que o Papa. Pareciam "soberbos" com receio de não ficarem com um pedaço do insuflado nas mãos.
Façam lá a primeira Barragem frente ao estreito do Cruzeiro do Tramagal.
Façam um túnel no Braçal para desviar as águas que descem da cota 250 desde a Cruz da Aldeia de Mato, que engrossam com o Vale da Porca, o Vale das Bicas, o Vale do Medronheiro e se tresmalham por completo no Vale da Pucariça Norte, antes de chegarem à Ribeira do Braçal e de Rio de Moinhos.
Sim um Túnel de 500 metros no Braçal - ou só o de 10 Km de Martinchel a Montalvo é que era útil? - e a água em vez de inundar a ribeira de Rio de Moinhos passava-se em transvase para a Ribeira da Abrançalha...
É pá, mas isso não obriga a nenhuma viagem do Pina ou das Vereadoras à Holanda!
Basta um filme em DVD...
Ou nem vale a pena perder tempo com isso e com o Pina...
Como se viu o ano passado em Novembro naquela curta semana de cheias, o perigo não esteve no Tejo, mas sim, nessas ribeiras todas a correrem do alto dessa cota 250 até à cota 28 no Pontão do Centro Histórico de Rio de Moinhos. Ainda lá estão as mazelas, sem ninguém falar num pequeno açude, num dique e em canais controlados e de desvio...
Cota 31 foi treta!
A cota 30 só existe durante minutos, quando o Tejo não puder mais ser travado pela cheia. Não é por haver barragem alguma.
Houvesse barragem à cota 30 e daí a umas duas horas, já a cota teria baixado para os 29 e no fim de meio-dia já estava na cota 28, ao mesmo tempo que as turbinas a funcionarem a todo o vapor, davam electricidade para DEZ concelhos como Abrantes, isto só da 1ª barragem do Cruzeiro do Tramagal.
Nos dias seguintes, duas ou três madrugadas de temporal colocavam as eólicas a accionarem as poderosos bombas a bombearem da segunda barragem com açude em Almourol e cota 25 ou 26 ou da terceira barragem na foz do Zêzere em Constância, quase à cota do Viaduto da A-23 - isto se não incomodar a DIVERLANHOSO e o PARQUE AVENTURA de ALMOUROL, mais as escaladas das margens do Zêzere em Constância, uma novidade ainda muito fresca, apesar das polémicas barragens.
E as eólicas abrantinas só tinham a ganhar com isso.
Mas, quem é que quer saber destas coisas?!
O importante, é saber se o gajo se candidata e saber porque é que o outro vice saíu.
E enquanto a coisa andar nesse virote o povinho vai ficando a saber que a "oposição" é como o soneto do outro artolas que pediu a emenda ao Bocage...
O Bocage, poeta do povo e do sarcasmo, nem tocou no soneto. Pudera, aquilo não tinha ponta por onde pegar.
Daí sair-lhe essa tirada:
-Pior a emenda do que o soneto!
Quanto a dividir os euros do Aquapolis pelas 19 freguesias, é mesmo de cabo de esquadra, de Salomão das tamancas ou do Meneses...
Pensar em GRANDE!
Nunca em dividir o dinheiro pelas capelinhas. Isso justificou-se no tempo do generoso Bioucas.
Agora é pensar em GRANDE e Sentarem-se bons gestores empreemndedores à mesa com o Consórcio das Barragens.
Eixo Rio de Moinhos- Tramagal, a ponte no açude do Cruzeiro, o Centro Histórico de Rio de Moinhos aberto ao rio Tejo e uma Alameda rumo ao Tejo. Nada de prédios velhos a fazer tapume a Sul da EN 3 entre a Quinta da Capela e o Restaurante da Noémia.
E as estatuetas do José Pimenta todas pela Alameda abaixo, rumo ao cais...
Custa muito imaginar o que seria rasgar o Centro Histórico de Rio de Moinhos ao rio Tejo, ainda por cima era abri-lo ao Sol, rasgá-lo ao Sul...
Porra, mas primeiro rasgue-se o PDM dos paralíticos e definhadores, antes que o concelho morra asfixiado de todo...
É essa água é que pode atulhar a piscina do líder municipal da oposição. Só que a aflição não lhe deu folga ao culto pensamento. Acontece a muito boa gente...
Ah, mas o Pina descaiuu-se e disse que a "indemnização" poderia ir para outra parte do rio, não era?!
Não restam dúvidas, é mesmo a atracção aos fundos do rio...
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
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INICIADO em 27.10.2007