E com este título completo ainda mais a resposta ao estudante da Teoria da Informação e Mestrado em Jornalismo,da Universidade da Beira.
Com efeito, aquele título - modéstia à parte - nunca o nosso estudante ao Mestrado encontraria aí escarrapachado num jornal.
Muito menos num jornal escalabitano do Ribatejo, onde o bom e o bonito, começaram com aquele título espumoso retirado do Boris Vian e acabaram nas prosas diletantes do não menos dilecto ex-inspector, com muita verdura à mistura da mais genuína e fresca erva tomarense, que vai deixando a provincia dos touros e campinos cada vez mais de relva: por semear, como se designam na minha terra, as terras abandonadas pela "cunha em V" do arado.
Imagino até as discussões que não se irão travar por essas secções fora subordinadas ao tão empenhado tema: " A Caixa deve ter um gajo dos nossos ou não?!"
E com este título, toda a discussão está à partida condicionada. Os jotas e ex-jotas não são parvos, quando toca a pensar em grande: neles, claro está!
O presidente da CMA também já estudou a coisa com os seus vereadores todos professores, pois então...
Encheu o écran do "cine-teatro S. Pedro" de cotas 31, perante uma numerosa plateia de kotas...
Kotas que nunca se lembraram de dizer que os aluviões do Tejo não podem mais com tantos nitratos injectados maciçamente nas culturas industriais que teimam em fazer. Isto referindo-me às culturas cerealíferas asseguradas pelo escudo protector e não menos especulativo dos "biodiesel". Com o "biodiesel" os cereais estão sempre garantidos.
Porque quanto aos hectares da vinha, o ministro Jaime Silva, já fez o acordo com a UE no subsídio de 7 mil euros o hectare de vinha arrancada... Com direito a novo subsídio para dentro de 3 anos a irem plantar noutro sítio...
Quemse tramou foi o Nelson! É no que dá querer misturar água nos vinhos bons cá da terra... Aí é que a malta não perdoa mesmo nada!
Depois eu, é que só percebo de betão?!
Realmente, uns comem os figos e aos outros é que lhes arrebenta a boca...
Mas, voltemos ao título e ao "estradista" com erre, em homenagem à abrangência quilométrica do dito. E em época de trenós e renas, uma nova imagem surgiu com o Papai Noel de Gaia...
Coitado do Cadilhe! Não há meio de saber escolher os amigos. E tudo começou com o amigo de Boliqueime, lembram-se?!
Ali, para o "estradista", não há mais lugar a essa outra discussão muito estimada pelos EUA - os americanos manipulam e dominam muito, mas não deixam de discutir entre eles, ainda mais e com resultados palpáveis, como Al Gore sabe, quando recebeu mais 500 mil votos do que G.Bush, o problema foi aquele complicado e genuíno método das eleições com os mandatos de representantes no colégio eleitoral ( nós cá usamos a "cunha" na secretaria ou deixamos que um banqueiro previdente e acostumado a gerir o nosso património, que convide o candidato e os mandantes para um jantar com as mulheres lá no aconchego da sua mansão e zás, é tiro e queda...) - a essa discussão de fazer luzir a luz ao fundo do túnel, os americanos chamam de "brainstorming", que faz a delícia de qualquer de qualquer "guru" do "mannagement" desde o Sr. Lee Iaccoca ao Peter Drucker ou ao Jack Welch.
Fixem: brainstorming!
Que é nem mais nem menos do que o debate à volta de uma mesa que nem precisa ser redonda, desde que a malta à volta não seja pontiaguda que nem o quadrilátero...
Por todas as secções do partido, não há mandatário nenhum do "estradista", que não apoie e exulte. Até os há para aí, que a esta hora já andam ali para os lados do Arco Cego, a ver onde fica o Campo Pequeno - a zona de Lisboa, onde se implantou a "magnifica" sede da CGD, um pouco acima da " Mexicana" e não muito longe do " Galeto".
Depois da gaffe de há três dias de garantir aos seus se não fosse em 2009 iriam todos eles apanhar bonés em 2013 e 2017 - sim 2017 - ao que o Sócrates agradece, pois nunca imaginou poder chegar tão longe.
Ontem dizia a outra "gaffe" ao Expresso: que arrumava o sector do Estado em 6 meses - sim, Seis Meses! - estão agora a ver como, não é verdade?!
Coitado do Cadilhe...
Quanto aos portugueses, ainda há quem acredite - por essas secções alaranjadas do país - no Pai Natal.
E mesmo para os que não acreditem, pelo sim pelo não, deixem ficar a tamanquinha na chaminé... A tanquinha tem é que ser de cor laranja.
Por uma questão de Ética, claro!
O trenó vem do Norte e os cachorrinhos vêm todos atrás... Vara será o segundo! Na minha terra, quando ainda por lá havia burros carregados, os meus conterrâneos diziam para assustar os larápios que apareciam no caminho para Abrantes - hoje os larápios já não sobem às encruzilhadas - diziam os meus patrícios, para lhes meter medo:
- A vara vai entre a carga e é be
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
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INICIADO em 27.10.2007