Só faltava mesmo Jorge Lacão condenar a barrragem, mesmo declarando ( segundo O Mirante, de que acredita que a barragem - de Almourol é ainda esse o termo usado, pese a localização vir a ser outra, segundo o INAG - venha a obter uma nova solução mais aceitável, nomeadamente face ao crivo ambiental da UE, em Bruxelas.
Como em política o que parece é...
Lacão mais parece vir a ser um dos nomes remodeláveis no Governo, lá para Janeiro.
Contraditório até mais não. Se acredita mesmo como disse, a avaliar pelo Mirante on line, de que a Barragem poderá ser melhorada, porquê afrontar assim o próprio governo?!
Será para forçar a queda do ministro do Ambiente?! E ele Secretário de Estado assume assim esse afrontamento?!
Abrantes parece pois ter entrado na rota de colisão. É o fim anunciado do executivo de maioria PS.
O que é que teria corrido assim tão mal aos autarcas de Abrantes, para esta "guerra" declarada contra o Governo PS e quando se sabe que o 1º ministro não costuma tolerar estes afrontamentos?!
É que , tanto quanto se sabe, ao PS de Abrantes só convinha avançar pela via negocial e mudar na secretaria os pormenores da barragem e nomeadamente a questão da cota 31, que o INAG já fizera baixar para os 30 , de resto um limite máximo que na prática e fora do inverno, é um nível que descerá sempre dois ou três metros, senão mesmo quatro ou cinco...
O que faz acreditar que a persistência no número 31, já acarreta teimosia a mais...
A unanimidade na Assembleia demonstrou como o PSD está feito em cacos...
Os Vereadores foram a mando da direcção para a abstenção há quatro dias na Sessão da CMA e agora, acabam na unanimidade pelo contra?!
Quando podiam ter ficado na expectativa pelo "afogamento" desta maioria. Será que sentem que não têm pedalada para arrancar uma vitória intercalar?!
Não ata a bota com a perdigota...
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
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INICIADO em 27.10.2007