Vasco Pulido Valente no Público de hoje, muito a propósito do enredo no BCP, fala da " Gente do Costume", que "nasceram no I Governo Constitiucional ( Soares 1976), e cresceram até agora na maior tranquilidade ( o cavaquismo promoveu-os muito - e com que ambições e desejos de altos ordenados, diria eu... - o guterrismo deixou-os à solta, o fugitivo Barroso idem e Santana que guiaram), São do PSD, mas muito amigos do PS; ou do PS, mas muito amigos do PSD. Não são o «centrão», porque isso é coisa de gente pequena ( funcionalismo público, autarcas e subsídios). Essa "Gente do Costume" é de outra envergadura( e outro apetite), este «clube» vive de amizades particulares, de confiança mútua, de exclusividade.
Rodam e voltam a rodar. Cá fora tudo muda, eles nunca mudam. Basta ver os nomes para o BCP e para a Caixa.
Não os conhecem?" - pergunta VPV.
E conclui VPV: "Num país normal há coisas que simplesmente não sucedem e pessoas que simplesmente não existem."
Quanto à Geração do Sofá, que o Expresso ( sou leitor desde Janeiro de 1973, tendo só perdido 2 edições e corrido muito por Abrantes, Tomar e Torres Novas sempre que no Quiosque do Pelicano não mo guardavam), desenvolve na sua SONDAGEM, sobre os jovens com menos de 30 anos, disse estas coisas:
- 50,3 % não se interessam por política;
- 52,7 % votam sempre;
- 44,3 % lêem programas eleitorais, 37,3 % depende da causa;
- 52,7 % nunca assistem a comícios ou colóquios;
- 77,8 % não são filiados em partidos, nem pensam fazê-lo;
- 20 % nunca votaram;
TIMOR : foi a causa que mais os motivou ( mais do que o futebol dos grandes momentos como a selecção).
Aqui está um ponto interessante para reflexão. A falta de motivação e de ideiais que os políticos não conseguem transmitir aos eleitores.
E já irei falar a propósito do ministro da Saúde...
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Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
domingo, 6 de janeiro de 2008
BLOGUE PICO do ZÊZERE ABT
INICIADO em 27.10.2007