Portanto, nomes de Santos nas Escolas: Jamais! Jamais!
Não me surpreende nada como estas coisas aparecem no ar e na lei.
Numa visita ao Parlamento Europeu nos idos de 2002, fiquei perfeitamente, elucidado e de pé atrás com essa malta do clube dos 35 mil euroburocratas.
Foi assim:
- Ia integrado numa delegação concelhia do PSD de Abrantes ( 17 autarcas ou candidatos a isso...), quando o eurodeputado Carlos Coelho nos conduziu por corredores infindáveis, a um dos muitos pequenos auditórios existentes, em anfi-teatro sobre a sala do Plenário, onde somos recebidos por outra eurodeputada PSD, que nos cumprimenta e saúda e logo se apressa a despedir-se nós, porque tinha imediatamente, que descer ao Plenário onde se ia discutir e votar um importante documento - inédito na vida do Parlamento e a cuja comissão ela presidia ou era a vice-presidente, o que dá logo idéia da isenção e da razão de ser da forma como encarava o assunto.
Tratava-se do " Estatuto da Mulher Funcionária do Parlamento", um enorme monumento jurídico que abrangia, desde a mulher da limpeza à presidente do Parlamento Europeu, contendo os seus direitos, liberdades e garantias, blá, blá....
Não soube mais nada, porque a Senhora Eurodeputada despediu-se logo à francesa...
Também não valia a pena perder tempo com aqueles provincianos, como nós, que só agora tínhamos descoberto Estrasburgo...
Agora, com esta nossa presidência Europeia por Lisboa, este regulamento contra os Santos da Igreja, mas não propriamente contra os "Santos Laicos" , nem surpreende.
O pessoal quando não tem mais nada que fazer, lá diz o
nosso povo, "faz colheres..."
E andam todos muito atarefados. E nem se riem. Não vá o "chefe" desconfiar, que é contra ele, o ar de gozo.
Quem ri é o chefe.
Já o Zé Viana na rábula do Parque Mayer dizia, imitando Marcelo Caetano e as suas " Conversas em Família", lá iam advertindo para todos se desfazerem em sorrisos para os turistas...
Quando chegou uma camioneta de portugas, acudiu logo ele ( no papel de M. Caetano), e diz:
- Alto lá, cheguem-se para trás, porque para sorrir aos portugueses, estou cá eu!
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
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INICIADO em 27.10.2007