No quadro do novo acordo autárquico, escapou ao Prof. Vital Moreira uma evid~encia, que desmente a sua tese de estarmos ante um "super-presidencialismo" municipal.
Porque se é certo que só mais de 3/5 dos deputados municipais ( com os presidentes de junta excluídos, por não terem direito a voto), podem "derrubar" o presidente, isso não invalida que o presidente se sinta refém da sua própria bancada partidária. Note-se que será nessa bancada que terá sempre que recorrer para substituir algum vereador, o que suscitará uma dinâmica de rivalidades e suspeições entre os que passam à vereação e os que ficaram na bancada ou têm pretensões a entrar para a vereação e ainda aqueles que de suplentes irão aparecer na bancada em substuição dos deputados que foram escolhidos para vereadores.
Em teoria, caberá ao presidente escolher todos os vereadores. Mas, nunca se sabe os acordos que não podem ser feitos onde o presidente possa ser "obrigado" a seguir as indicações da direcção concelhia do partido vencedor.
Uma simples alteração da direcção concelhia pode suscitar uma crise no executivo camarário, debilitar o presidente de câmara e este já não encontrar no elenco dos deputados substitutos os seus apoiantes incondicionais e tudo ruir, subjugados afinal de contas às fragilidades ancestrais do parlamentarismo puro e duro, quiçá mesmo em rotura ou em plena auto-gestão, atípica e sem controlo do presidente ou desgovernado pela eleição de nova direcção partidária, que poderá surgir a meio do amndato autárquico ou várias vezes durante o mesmo mandato autárquico, já que este é de quatro anos e os mandatos das direcções partidárias são de dois anos ou ainda mais curtos.
Se o Prof. Vital Moreira quer chamar a isso " super-presidencialismo" , que o chame!
Eu chamar.lhe-ia, governo vunerável e instável ao sabor do pendor "caciqueiro" dos directórios de secção partidária.
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
Companheiro Paulo Portas, todas as lideranças têm um fim.
ALDEIA de MATO e SOUTO com a sua "UNIÃO" tem o caminho aberto para serem a MAIOR e MAIS PROMISSORA FREGUESIA do CONCELHO de ABRANTES. Basta saber livrar-se uns "certos jumentos" da canga autárquica...
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
BLOGUE PICO do ZÊZERE ABT
INICIADO em 27.10.2007
Abrantes-Popular.blogspot.com
Nos idos de 1970 torneios sem subsídios mas muito amor e suor...
Equipa de futebol do Souto, c/ João Pico a capitão da equipa ( 2º em cima à esqª.)
É esta a obra que Sócrates inaugurou e depois mandou "AFUNDAR"...
Paulo Portas e João Pico vendo o Parque Ribeirinho...
O Urbanizador foi mesmo a Câmara, acreditem!...
Alta tensão sobre Urbanização Municipal nas Arreciadas
Fados no Rossio ao do Sul do Tejo, ontem no Jantar dos Lyon`s de Abrantes
Nuno Pico acompanhado à guitarra por Alfredo Gomes e na viola José Mário Moura
CIDAS, em 1975,a água de REGA no SOUTO - 10 anos antes da água dos SMAS! FUI um dos FUNDADORES!
E desafiei o então presidente, Engº José Bioucas a ir à albufeira do Castelo de Bode connosco buscar água para a freguesia e para ABRANTES. Só que o Engº riu-se... E só em 2001 é que lá foram à albufeira... Tive razão antes do tempo...
Nascido e baptizado no Souto, comigo não há dúvidas de que sou do Souto de Abrantes
Retábulo da Matriz do Souto onde João Pico foi baptizado