Quem quer o Museu Ibérico em Abrantes e a Clínica Residencial Ofélia, não pode falar como provinciano: já temos! Já demos!

Razão tem o presidente António Branco da ARSaúde de Lª e Vale do Tejo, ao dizer que o Médio Tejo é pródigo em dar explicações esquisitas.

E vai mais longe: " Provavelmente, devia haver sociólogos a estudar a coisa..."

Um grupo francês ( desta vez não é o Maneta, nem o Junot...), pretende investir num Centro Clínico e Geriatria para um público alvo da escandinávia, com grande poder de compra e que poderá gerar 500 postos de trabalho e outra animação na vida económica e turística do concelho.

Por mim, que já havia falado nisso em 2005, no meu programa e repeti em 2007, a propósito do "Almoço no Caldas" o desenvolvimento dos sectores " Quatro + Um" , - onde Ernâni Lopes propunha um desses quatro, que passava por construir habitações para os idosos mais ricos do Norte da Europa - almoço esse em12 de Fevereiro de 2007, com o Prof. Ernâni Lopes e que tratei em dois artigos no " Jornal de Abrantes" nesse mês.

É caso para dizer: até que enfim Dr. Nelson!

Mas, cuidado: os nórdicos são pessoas muito exigentes. Não podemos acreditar que os NÒRDICOS - ainda por cima de idade avançada - vão querer desembarcar nos autocarros no alto de Santo António para irem a pé até ao Castelo ou a descer e muito menos a subirem as ladeiras de Abrantes, como os aldeãos cá da terra, pelas curvas de S. José...

Nem a explicação de que os autocarros viravam para a Esplanada 1º de Maio e a malta ia a subir pelas rampas de S. Domingos até entrar no Convento para ir ver o Museu Ibérico.
Assim como quem organiza as excursões da junta da Aldeia ou do Pego ou da Chainça...

E depois não os empurram pelas calçadas adiante a subir a Rua de S. Pedro até ao Castelo para lhes oferecerem os horrorosos Parques Radicais e um jardim destroçado e mostrarem a escola dos Quinchosos com as crianças acantonadas contra aquelas barreiras medonhas a quererem desabar sobre o apertado recreio das crianças...

E aquele edifício escoçlar da linha da promoção escolar de Duarte Pacheco e Salazar, de 2 pisos mas sem as estruturas antí-sísmicas que era importante hoje ter e está muito longe de respeitar...

Muito menos, saberem que por estas bandas há uma empresa do Choque Tecnológico - meu Deus, esta é mesmo de cabo de esquadra, para não dizer de "neo-nazi" - que só mostra as análises das águas com pesticidas em tripla dose a mais que o permitido, desde que as câmaras avancem com o dinheiro na mão!

É que eles vão mesmo beber aquela água...
E lavarem-se com água, não com pesticidas, pois é suposto não serem piolhosos...

Agora, digam-me lá, se Sócrates não tem chamado os presidentes a Lisboa e dito que as barragens são mesmo para irem para diante e se não houver barragens, como é que íamos explicar aos nórdicos que isto de virem para Abrantes tem futuro e qualidade ambiental?!

Portanto, o autarca de Constância que comece a pôr as barbas de molho...
Olhem que o Dr. Nelson já vai arrepiar caminho...

Vamos lá dar uma ajudinha ao pessoal do Rio Torto e fazer a rotunda em Rio de Moinhos, uma volta pela actual E.N. 3 no velho Largo e a outra meia volta pelas traseiras daquele casario, entre os quintais e o rio Tejo uma elipse a começar antes do restaurante "a Noémia" e a chegar até aos paredões da Quinta da Capela, do meu saudoso amigo Dr. Manuel Macedo Mesquitela...

Homens daqueles é que faziam hoje falta em Rio de Moinhos...

Com classe, com dignidade e incapazes de uma postura menos desleal.
Um dia nos idos de 1982 queria que eu avançasse como candidato à Câmara pelo CDS, pois o PSD teimava no Dr. Humberto Lopes e naquela altura este era demasiado à esquerda para o CDS de então e o Dr. Esteves Pereira já havia declinado o convite pela AD..., pois o PSD achava-o muito à direita...

Coisas da vida!