Procissão de Santa Águeda ( Maxial- freguesia de Fontes)
Os primeiros assinantes do Maxial de Além ( freguesia de Fontes) - à esquerda o Sr. Morgado já falecido, com a sua enorme simpatia fazia sempre questão de que provasse o seu vinho de excelente aroma frutado e conservado num destes edifício de pedra - lage do rio.
As Senhoras ( cunhada e irmãs), ainda estão vivas e D. Palmira à direita ainda é leitora dos meus artigos no "Jornal de Abrantes" como soube há semanas atrás por uma sua sobrinha na Boutique do Pão, na Padaria de Carvalhal.
Foi portanto com grande alegria que receberam esse meu jornal, que por motivos de falta de asssinantes pagantes e de anunciantes ao fim de mais de mil contos de prejuízo e com o agravar da crise ( finais de 2004), nada mais havia a fazer.
Uns anos mais cedo teria sido possível manter esse jornal.
Recolhi de uma delas a assinatura do jornal.
Dez euros anuais era o preço da assinatura.
Mas cerca de 3.000 exemplares acabavam por ser distribuídos um pouco por todo o concelho de Abrantes de forma gratuita, como forma de divulgação e promoção dessa novidade editorial.
era uma edição entre o mensal e o bi-mensal, porque cada número custava na impressão da tipografia em Castelo Branco e na expedição dos CTT qualquer coisa como 170 contos.
Com outras pequenas despesas das fotos e d~istribuição estavam gastos 200 contos ( mil euros).
Entre um número e outro lá recebia 20 ou 30 novos assinantes - 40 a 60 contos - e uma ou outra nova publicidade.
Mas não chegava por muito boa vontade que houvesse...
Foi uma luta, para quem só podia dispôr de dois dias de "folga" por mês e mobilizar a esposa e os filhos para a gravação de textos de colaboradores, muitos deles escritos à mão, com a caligrafia sempre difícl para quem os tinha de transcrever para as disquetes e gravá-las para numa manhã de quinta-feira junto das técnicas da Gráfica da Reconquista de Castelo Branco se proceder à paginação,segundo uma maquete que já levava alinhada para preencher sob um modelo onde a publicidade fixa já estava sempre alinhavada de número para número.
Dois "oportunistas" que receberam sempre os jornais sem pagarem assinatura colocaram em dúvida a "deslealdade" de não ter devolvido um quarto da assinatura do último ano cuja edição foi interrompida em Setembro de 2004.
Talvez os ditos se achassem credores...
Só um assinante telefonou a reclamar esses 2,5 euros...
Quando me desloquei a casa dele recusou recebê-los e acabou por reconhecer que o que ele queria mesmo era ter o jornal e as notícias de proximidade.
Mas os dois "oportunistas" por razões políticas nunca deixaram de o escrever e insultar-me por esses factos, a que não lhes assistia esse direito...
No blogue " ponto de fuga" ou lá o nome que tem, quando havia lá os "post", com mais alguma coisa do que NADA, foram lá feitas essas acusações...
O outro escrito foi várias vezes insinuado numa coluna do Primeira Linha por um comentador da Nebulosa...
Ambos recebiam no PSD e na Câmara e em suas próprias residências os jornais e nunca pagaram NADA!...
Aqui fica o registo!
Cada um que intreprete como quiser...
Uma coisa é certa: o jornal já não se publicou mais. E isso é que é pena!