Já aqui questionei como é que o presidente da Câmara de Abrantes ( ainda em exercício), poderá sustentar com o ministro da Cultura a "reboque" que irá haver em Abrantes um Museu Ibérico de Arqueologia?!Espanha deu o seu aval à designação "IBÉRICO"?!
O líder da bancada municipal do PSD tem feito as suas críticas com o que sabe de cultura. E aqui reafirmo que lhe reconheço competência para falar de uma coisa que sabe: cultrura.
Pena que estrague essa sua especificidade ao misturar cultura com política. Aí é que estraga as coisas.
No último 1ª Linha lá voltava a insistir no " museu de arqueologia industrial no Rossio ao Sul do Tejo com uma extensão em Tramagal"...
"Extensão em Tramagal", foi a parte politicamente desastrada do deputado municipal.
Explico: a inversa é que ainda poderia ter alguma coerência, pois Tramagal tem hoje uma Zona Industrial com uma empresa emblemática ( a MITSUBISHI, muito esquecida pelo executivo PS), e o Rossio não tem Zona Industrial alguma.
Portanto, só por paradoxo é que alguém poderia advogar um museu industrial no Rossio e pensar numa "extensão" no Tramagal, se é que alguém poderá entender o alcance de um museu numa pequena freguesia, com uma extensão na vila e freguesia suburbana mais populosa do concelho e com uma das Zonas Industriais mais potente e em actividade.
Como o ROSSIO tem dado mais dirigentes à concelhia do PSD de Abrantes do que o Tramagal, a preferência dada ao Rossio partiu dessa mesquinha forma de justiça, que outros mais rigorosos logo denominariam de " compradio"...
Os três últimos presidentes da Jota laranja foram e são do Rossio...
Um deles é afilhado de casamento do aludido deputado.
Pode não ter nada a ver, mas em política o que parece é... Para não lembrar a circunstância do parecer e do ser em relação à mulher de César...
Mas Tramagal teve nas últimas autárquicas o cabeça de lista à Assembleia Municipal.
Ainda está na Assembleia como deputado municipal e alguma vez interviu a favor do Tramagal ou de outras partes do concelho?!
NUNCA!
Aliás, seria interessante fazer a listagem das intervenções dos primeiros cinco deputados municipais do PSD! E constactar que desses cinco, só dois falaram...
Três entraram mudos e saíram calados... Assim se vê a valia das listas do PSD...
Quando vierem aí as futuras listas não deixarei de apontar para essas estatísticas e para a avaliação desses mandatos "apagados e nulos"...
