Se tiver outras competências, tanto melhor para a sua freguesia.
Sensiblidade para auscultar as aspirações dos seus fregueses, criatividade, motivação e espírito de iniciativa e inovação, são outros dos requisitos importantes, para tomar iniciativas mais ousadas no campo social, nos equipamentos e bem estar das populações.
Há outras características que infelizmente, têm tomado a dianteira na escolha dos presidentes de junta, como sejam:
a) - a grande capacidade de manipular os seus fregueses e canalizar os votos destes para o candidato à câmara da sua cor partidária;
b) - se o candidato é o presidente de câmara já em exercício, geralmente o presidente de junta presta-se a outras manipulações e insinuações junto do eleitorado, fazendo chantagem com os seus fregueses, fazendo depender o reforço do seu poder junto do presidente de câmara em função da maior concentração de votos, não só em si, como no presidente em exercício.
Este argumento é falacioso e nos tempos que correm perderam muito sentido. Hoje, a "sintonia" cromática entre presidente de câmara e presidente de junta, já não é tão significativa sob esse aspecto. Muitas vezes uma freguesia com um presidente ou uma presidente de cor adversa, pode obter melhores resultados junto da câmara.
O voto de fidelidade é por vezes desmotivador junto do presidente da câmara, que
por força dessa fidelização do voto, já dá a freguesia como ganha e dominada por si, não se preocupando com as satisfações dos pedidos do presidente de junta.
Nas autárquicas de 2005, Alvega, Souto e Alferrarede ( ganhou o PS mas o anterior presidente de Junta já havia desistido de recandidatar, por incompatibilidades com o presidente da câmara), mudaram de presidentes, tal como já havia acontecido em 2001 com Rio de Moinhos e S. Miguel e todos eram do PS.
A excepção foi o Tramagal em 2001, onde o presidente de junta PS, passou a independente apoiado pelo PSD e a junta, ainda assim, manteve-se no PS...