Os serviços de urbanismo da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira estão a ser alvo de um inquérito interno com a finalidade de apurar porque deram parecer negativo à construção de uma moradia particular numa zona onde já está em construção um prédio para habitação. Uma dualidade de critérios que é reconhecida pelo vice-presidente da autarquia. Alberto Mesquita (PS) desfaz as dúvidas dizendo que aquela área é urbanizável.
O inquérito interno está ainda na fase de averiguações. O objectivo é esclarecer o que levou uma equipa de técnicos da câmara a aprovar o projecto de quatro pisos da firma “Manuel dos Santos” e, simultaneamente, rejeitar o pedido de construção de uma vivenda a Paulo Nunes.
“Estamos perante duas situações em tudo idênticas que mereceram análises diferentes e resultados opostos. Já foram dadas orientações no sentido da reapreciação deste segundo processo e eu próprio o tenho acompanhado no seu desenvolvimento”, explicou Alberto Mesquita a O MIRANTE, acrescentando que já foram dadas orientações no sentido “de que se adoptem metodologias de trabalho que evitem análises técnicas diferentes para situações semelhantes”.
A área em causa está situada na Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, junto à EN1. Segundo Alberto Mesquita, a área está classificada como sendo urbana “desde logo porque a sua ocupação sempre foi urbana (vide, por exemplo, edifícios do Programa Especial de Realojamento existentes na mesma continuidade) e que a localização do terreno, junto à EN1, o fazem considerar no interior do perímetro urbano da Castanheira”, pelo que não viola o PDM. O autarca revela que já foram dadas orientações no sentido da reapreciação do processo de Paulo Nunes.
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
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INICIADO em 27.10.2007