Que me desculpem os dois ilustres membros da elite local, mas sinceramente, devo dizer-lhes que pelo muito que percorri de Norte a Sul do concelho, isso não conta mais para nada.
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Porquê?!
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Porque 12 anos volvidos os capitães da economia local morreram ou reformaram-se, e os poucos sobreviventes, encostaram-se ao poder vigente.
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As elites partidárias, resumem-se, salvo raras excepções,( EU quero ser excepção e acho que já o provei!), aos calcinados pelo poder (PS), e aos "Tolerados" pelo PS, como têm sido os candidatos do BE ( em 2005 o candidato à Câmara era o filho do fundador do PS local de 74 e deputado à Constituinte em 75) e da CDU, pós Manuel Lopes, e as juventudes do PSD, que mal emergem logo "envelhecem" nos vícios da ambição dos Jotas que se julgam herdeiros do poder no mais acérrimo fervor jacobino, com um caderno de militantes de 450 nomes, sem quotas pagas ou desinteressados dessas "guerrinhas", como prova a rúbrica de 25 até 60 ou 80, que ainda vão respondendo à chamada...
(Eu conheço a resposta de revolta que ouvi dessas centenas de militantes...), que se não saem do perímetro das cinco freguesias urbanas, o que diz tudo...
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Metade dos eleitores (sobreviventes) foram remetidos para a abstenção. Continuariam na abstenção, como de resto sempre estiveram, enquanto foram sobrevivendo muitas vezes com o sucesso económico que aqui lhes foi negado.
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Porém, agora ( e em 2009 sobressairá ainda muito mais esse aspecto, pelo perpetuar da crise), ninguém mais vai querer saber dessa desproporção (errada do 1 para 5, que não existe em Abrantes), que alguém comparou (mal), a Aljubarrota.
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Porque a única ilação a retirar de Aljubarrota, está no exemplo determinante da Padeira de Aljubarrota...
D. Brites ( no meio daquele desespero), não esteve com calculismos para saber de proporções...
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Esperar para ver...