Então é assim: -a Câmara terá comprado e pago 277 mil euros por 56.000 m2 na Zona Industrial do Tramagal ( portanto a 4,95 € o m2), para de seguida vender esses mesmos 56.000 m2 a 50 cêntimos o m2 ( o que dava 28 mil euros), ficando a Câmara a suportar essa diferença de 249 mil euros.Mas a Câmara ainda acabou por "dar" um canto de mais 1.500 m2 à multinacional para esta alinhar as estremas na perpendicular.
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Tudo bem, foi uma ajuda de que a multinacional que investiu 30 mil milhões de euros e muitas ajudas reforçadas com Durão Barroso em 2003, não precisaria de todo. Mas a gente compreende estas atenções como necessárias.
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Todavia, na ética empresarial e em termos de opinião pública essa situação não terá ajudado muito à boa imagem da Câmara ao ser anunciado que teria havido uma "parceria" ou "ajuda" ou como lhe quiserem chamar, da multinacional em questão, ao chamar a si o encargo com o pagamento das viagens e estadia dos quatro autarcas municipais que se deslocaram esta semana ao Japão.
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Aqui está uma matéria melindrosa, que os autarcas não podiam ter comprometido desta maneira inglória, triste e cheia de algumas suspeições éticas.
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Resumidamente, aos olhos do mundo em desgraça e pobreza, houve uma multinacional que "poupou" com a autarquia 249 mil euros no terreno maior, mais os 7.500 euros dos tais 1.500 m2 a 4,95 € o m2 , para logo de seguida,
PAGAR( ?!), segundo constou, as viagens aos quatro autarcas ao JAPÃO.
O que diria o Sr. Procurador Geral da República, a esta situação?!
