Claro que o fazia e a muitos mais homens e mulheres da Cultura. Mesmo que fossem tão azedos para comigo como o são o Dr. Jana ou o Dr. Fernandes...
As "cidades criativas" de Richard Florida assentam precisamente nessas premissas de valorização, como de resto já rezava a História com o caso de Atenas na Antiguidade ou da Florença renascentista dos Méddiccis...
Uma cidade vale pelos "artistas" que tem no seu seio... Todos dão nome à cidade e são eles que também a ajudam a projectá-la mais.
...
Aliás, com outros em Abrantes, a situação é mesmo essa: se a Câmara não lhes deu a casa de borla, está a pagar-lhe ordenados, reformas, projectos culturais, avenças e outras mordomias para lhes dar outro nível de vida superior ao que o cidadão comum vai conseguindo.
A eles e até às mulheres aos filhos. O que é um exagero.
Não há dúvidas quanto a isso.
Assim merecessem o que recebem... Dando à cidade algo mais de si próprios...
Há que ter a coragem de o afirmar.
Todavia, há que saber ver a diferença entre os nomes apontados pelo texto do Mário Crespo e do caso da Directora da Acção Social, que é a vereadora de António Costa, porque esta senhora ao estar reformada com mais de 3 mil euros prova que os seus ordenados anteriores eram superiores a essa verba. Logo não precisava nem se enquadrava nesses casos de carência efectiva...
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
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INICIADO em 27.10.2007