Na altura em Setembro, quando publiquei esta foto fui advertido que este local pertencia à freguesia de S. Miguel. Não é isso que importa aqui abordar.
Outras questões mais sérias se levantam.
Nomeadamente, a Requalificação da Envolvente à dita Estação do Rossio/Abrantes.
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Não há aqui espaço para recolher e trabalhar esse espaço, sob o ponto de vista arquitectónico.
Mas há duas ou três coisas a dizer sobre isso.
Primeiro, o Largo da Estação e a passagem de nível adjacente têm que ser requalificados. Abrantes merece ter uma nova estação de comboios e o seu largo merece outra dimensão e outra configuração mais moderna.
Segundo, o edifício da antiga Moagem pode dar essa resposta, sem necessariamente ter que manter o edifício como "espantalho". O edifício foi fábrica que já não será mais. Entre manter aquela memória e fazer reviver essa memória com outra grandeza é a opção a fazer.
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Mas não basta vir dizer que se perdeu, degradou e que devíamos contactar o dono para o "obrigar" a fazer obras, como indicou o outro vereador PSD.
Isso é conversa da treta para enganar o povo.
É insistir numa premissa que nem assenta num partido não socialista e não estatizante.
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Aliás, seria curioso saber, o que diria um advogado contratado pelo tal dono do velho edifício para o "defender" nesse pleito com a chamada de atenção do dito vereador.
Imaginemos pois o que um ADVOGADO em nome do cliente dono da velha Moagem teria a dizer a um vereador que queria à viva força "obrigar" o dono a rebocar, pintar e a colocar janelas novas naquele casarão...
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Interessante analisar essa discussão. Imaginemos o que o Candidato advogado diria contra a exigência do vereador, que nem é socialista embora vote com eles em unanimidade, mas é um vereador PSD...
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É que isto de dizermos que estamos todos no mesmo "Barco do Amor" não colhe!
Não colhe não!
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
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INICIADO em 27.10.2007