Aconteceu ontem na RTP 2, no "Diga Lá Excelência".
E como eu tenho o privilégio de estar mais bem identificado com essas questões de ordem interna do CDS e conhecer muito de perto essas situações, não posso deixar de me interrogar sobre este tipo de jornalismo que se alimenta de mexericos, e que no limite, apenas vê a vida partidária pelo prisma de uns senhores que se dizem importantes, mas que a generalidade dos portugueses nem sabe de nenhuma proposta que eles alguma vez tenham feito.
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Gostaria de saber, se no caso do Dr. Nobre Guedes, a Srª jornalista seria capaz de identificar alguma medida ou alguma proposta relevante ou alguma bandeira que o mesmo tivesse defendido e qual o impacto das mesmas na vida dos portugueses?
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Também gostaria de saber se alguém que era Vice-presidente, que mal foi ilibado do caso "Portucale" (os sobreiros abatidos numa Herdade de Turismo em Benavente), apareceu na Grande Entrevista, da Judite de Sousa, em finais de 2006 a elogiar a governação do Engº Sócrates, se era realmente fundamental a sua presença na Comissão Política do CDS, um partido da oposição?
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E questiono mesmo se no próximo Congresso a sua moção de estratégia contemplará um elogio à governação de Sócrates?
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Ainda nesta terça-feira num jantar debate do Movimento 4 de Dezembro, me demarquei da posição de um conhecido dirigente do CDS, ( Amadora), que queria que eu subscrevesse a tendência a Direita do Futuro.
Um dos seus argumentos centrava-se na necessidade da Comissão Política ter lá outros representantes para além da equipa do Presidente do Partido, como se o Conselho Nacional não fosse já um orgão pluralista.
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Contra-argumentou o dito ex-dirigente nacional da Amadora, de que era preciso dar voz às bases. E eu questionei, mas quem são essas bases?
Ao que ele respondeu: EU sou as bases!
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Dessem-lhe um lugar para ele falar em nome das bases...
Só que ele não foi capaz de dizer quando e como é que iria procurar saber às bases o que estas queriam que se dissesse no partido!
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Estavamos conversados!
