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Foi como se a política cultural começasse agora, a olhar para dentro do município, dando razão ao que aqui observara do encontro que tive com o Prof. Hermano Saraiva há umas semanas atrás, a quem apresentei um dos descendentes dos Almeidas, quando o insigne Mestre nos apontava a História e a centralidade da cidade no rectângulo nacional, como uma forte atracção turística.
Foi como se a política cultural começasse agora, a olhar para dentro do município, dando razão ao que aqui observara do encontro que tive com o Prof. Hermano Saraiva há umas semanas atrás, a quem apresentei um dos descendentes dos Almeidas, quando o insigne Mestre nos apontava a História e a centralidade da cidade no rectângulo nacional, como uma forte atracção turística.
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Curiosamente, Tomar atacou com oportunidade no seu orçamento a valorização do itinerário das cidades com História, juntando-se a Alcobaça, Batalha e Ourém e onde não constava Abrantes. Logo o Aquapolis e a rota das Borboletas, não entusiasmaram os nossos vizinhos…
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A primeira situação, teve a ver com a descoberta – tão ignorada pelos munícipes e fregueses – de sinais da existência de civilizações pré-históricas no Baixo Zêzere, há mais de 6 000 anos, como o demonstraram os dois pesquisadores, Ana Rosa Cruz (por lapso, escrevi Ana Santos, no último texto), do Politécnico de Tomar e Álvaro Batista, o único técnico credenciado da CMA, que nos deixaram os testemunhos das pedras tumulares que identificaram em Martinchel, na Aldeia de Mato, na Amoreira, no Souto e nas Fontes. O que só por si, podia forçar Tomar e o Governo e a CE, a uma reformulação do tal itinerário das Cidades com História.
A primeira situação, teve a ver com a descoberta – tão ignorada pelos munícipes e fregueses – de sinais da existência de civilizações pré-históricas no Baixo Zêzere, há mais de 6 000 anos, como o demonstraram os dois pesquisadores, Ana Rosa Cruz (por lapso, escrevi Ana Santos, no último texto), do Politécnico de Tomar e Álvaro Batista, o único técnico credenciado da CMA, que nos deixaram os testemunhos das pedras tumulares que identificaram em Martinchel, na Aldeia de Mato, na Amoreira, no Souto e nas Fontes. O que só por si, podia forçar Tomar e o Governo e a CE, a uma reformulação do tal itinerário das Cidades com História.
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A segunda situação, com o trabalho de pesquisa bem documentada sobre a vida e obra de D. Lopo de Almeida, o 1º Conde de Abrantes, uma figura de relevo na vida nacional do seu tempo e um verdadeiro homem da Renascença. Paradoxalmente, a CMA apoiou foi um livro notável é certo, mas que exortava a passagem dos Filipes por Abrantes, talvez por incorporar uma secreta mensagem de enaltecer os que vieram de fora…
A segunda situação, com o trabalho de pesquisa bem documentada sobre a vida e obra de D. Lopo de Almeida, o 1º Conde de Abrantes, uma figura de relevo na vida nacional do seu tempo e um verdadeiro homem da Renascença. Paradoxalmente, a CMA apoiou foi um livro notável é certo, mas que exortava a passagem dos Filipes por Abrantes, talvez por incorporar uma secreta mensagem de enaltecer os que vieram de fora…
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Este trabalho da biografia do 1º Conde de Abrantes não foi feito por nenhuma equipa orientada pelo departamento cultural da câmara, nem executado por nenhum estudante abrantino. Partiu da vontade genuína de uma jovem cujos pais têm uma casa no Mação e que colheu esse anúncio na Internet na sua Faculdade de História em Coimbra, onde frequenta o 3º ano e que o júri do Prémio Eduardo Campos, soube valorizar com inegável mestria e oportunidade, acabando por cativar uma lisboeta, que a partir de agora está, inegavelmente, de alma e coração com Abrantes.
Porém, há nisto algo que nos faz ficar apreensivos. Porque não se sabe, até que ponto um défice de liberdade cultural ou outro “enfeudado cultural” qualquer, poderá retardar os trabalhos intelectuais, que pressentimos poderem existir pelo concelho?!
Este trabalho da biografia do 1º Conde de Abrantes não foi feito por nenhuma equipa orientada pelo departamento cultural da câmara, nem executado por nenhum estudante abrantino. Partiu da vontade genuína de uma jovem cujos pais têm uma casa no Mação e que colheu esse anúncio na Internet na sua Faculdade de História em Coimbra, onde frequenta o 3º ano e que o júri do Prémio Eduardo Campos, soube valorizar com inegável mestria e oportunidade, acabando por cativar uma lisboeta, que a partir de agora está, inegavelmente, de alma e coração com Abrantes.
Porém, há nisto algo que nos faz ficar apreensivos. Porque não se sabe, até que ponto um défice de liberdade cultural ou outro “enfeudado cultural” qualquer, poderá retardar os trabalhos intelectuais, que pressentimos poderem existir pelo concelho?!
B - a seguir
C - a seguir...