Deveria haver uma rampa entre o plano do heliporto e o plano do circuito de manutenção para dar continuidade ao perímetro exterior às muralhas.
Por outro lado esta falta de ligação faz criar um dos "males" que afectam a solidez das muralhas: o alagamento dos pisos circundantes às muralhas, a começar desde logo pelo o adro da Capela de Santa Maria do Castelo, cuja reconstrução recente, não acautelou esse efeito de alagamento circundante, através das chuvas.
Aliás, basta reparar e ver quantas "tancadas" não se formam entre as diversas muralhas, nos diferentes patamares.
Só quem tem "olho clínico" se apercebe disso. E talvez custe a admitir como é que ainda não se corrigiram estes aspectos, que outrora com o Castelo mais "vivido", era do dia a dia das guarnições abrirem valados de escoamento, mal começasse a chover, e por outro lado, recolher muitas as vezes, todas as águas em cisternas.
Ainda há meses foram descobertas 21 cisternas subterrâneas na Rua Grande. Não se sabe quantas delas não serviram para guardar as águas das chuvas e quanta água não corria das muralhas do Castelo, até a essas e a outras cisternas.
Um ciclo que se interrompeu e que a "urbanidade moderna" desvalorizou, sem cuidar de lhes dar a essas águas pluviais outro "destino" menos desgastante para a solidez do próprio Castelo...
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Ãs cisternas são uma realidade por Abrantes, que vivia com grande falta de água no seu Centro Histórico.
Aoinda há dias falava disso no Café Portugal, nos minutos que estive à conversa com o Professor, mais o Joaquim Ribeiro. O Professor Hermano Saraiva, abordou a questão da falta de água na vila, momentos antes de iniciar as gravações para o programa da RTP2...
E cá em cima no heliporto, já sem a impermeabilização da pista, formam-se demasiadas poças e lagoas. Ninguém ainda quis estudar as implicações que essas lagoas acarretam para o amolecimento dos terenos circundantes às muralhas...
Claro, agora o importante é procurar o "dono" para lhe apresentarem a factura e a "notificação" das obras...