Estou mais preocupado em perceber que nos três anos de Sócrates o PIB cresceu, mas o RNB ( o Rendimento Nacional Bruto), que ficou em Portugal desceu...
E lá encontramos o dinheiro de três novos aeroportos ( 9.000 milhões de euros), a partirem para o exterior, para a terra nos nossos investidores estrangeiros, como "lucros" das suas aplicações, que não foram necessariamente, empréstimos hipotecários, mas sim investimento em negócios...
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A esse respeito, seria interessante saber quanto saíu em "lucros" para o Japão e a Alemanha da multinacional Mitsubishi. Não é que não desse postos de trabalho e que fazer em 25 % da sua produção a outras fábricas nacionais. Com efeito 50 % vem da Alemanha e do Japão já em motores e outraos componentes, mas dos outros 50%, só 25 % vêm de outras fábricas portuguesas, porque os 25 % restantes vêm de outros países da CE... Isto eram dados de 2004...
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À conta do défice que hoje já é desprezado na CE, a Drª Manuela Ferreira Leite tramou Barroso e o seu projecto de "choque fiscal"...
Talvez não fizesse muito. Mas evitava que 200 mil pequenas empresas abrissem falência ou fechassem de então para cá. Essas 200 mil pequenas empresas, sempre mantinham meio milhão de pessoas a trabalhar e "sustentavam" dois milhões de portugueses hoje no limiar da pobreza...
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Evidentemente, que quem é funcionário público, ou quem é empregado bancário, e professor ainda menos, nunca irá perceber muito bem estas coisas...
O nosso país vive dessa realidade comesinha, coisas que não se ensinam nas escolas e nas faculdades...
Nem lá se estuda a diferença entre PIB e RNB...
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Porque se estudassem isso iriam perceber que um dia quando por hipótese Portugal tivesse o mais alto PIB do mundo, poderíamos ter já 8 milhões de portugueses no limiar da pobreza!!!
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Bastava sermos todos empregados das multinacionais que investem por cá!
Com salários competitivos ( necessariamente baixos), os tais "lucros" a saírem para a terra dos nossos patrôes e lá estavamos 80 % de pobretanas...
SALVAVAM-SE 20 % dos portugueses: a classe política, com tachos nas multinacionais!