"Presente a munícipe A..., para falar sobre a falta de iluminação pública na Rua do Pinhal, freguesia de Alferrarede, Abrantes, desde a empresa Metalpol até ao CRIA, tendo citado algumas dificuldades, quando ao fim de semana vai buscar e levar o seu filho à residência do CRIA, face à ausência de iluminação naquela rua.
Aludiu que já foram feitos pedidos anteriores, por escrito, através da Junta de Freguesia de Alferrarede, bem como uma carta enviada por si em Setembro de 2008, relativamente ao mesmo assunto e à qual não obteve qualquer resposta, pelo que decidiu apresentar o assunto hoje na reunião de Câmara e solicitar que sejam colocados quatro postes de iluminação, na referida rua.
O Presidente da Câmara começou por referir que se trata de uma rua onde não vive ninguém e normalmente coloca-se iluminação onde vivem pessoas. Neste caso é a primeira pessoa que vem solicitar iluminação para aquela rua.
Mais informou que a colocação de iluminação pública é feita por prioridades e tem os seus custos. No entanto, a Câmara vai verificar e estudar a situação, mas mesmo que se mande electrificar, esse processo vai levar algum tempo, dado que primeiro é necessário ter um projecto para se realizar esse trabalho.
QUE grande presidente este que ao fim de 15 anos ainda não percebeu que na rua que dá acesso para o CRIA estão jovens internados ( ou o internamento não é considerado uma forma de vida, Sr. presidente que ainda temos?!)...
E o ex-presidente da Câmara, agora presidente do CRIA, também não sabia de nada, nem nunca pediu nada ou não se lembrou?!
Vai demorar a haver iluminação, porque falta fazer um projecto , disse o autarca municipal...
E o nosso presidente de Junta de Alferrarede o que é que fez?! Vai recandidatar-se ou vai tratar de fazer o projecto?!
Conheço um papá que gabou o filho jovem arquitecto acabado de sair da Faculdade, talvez ele queira oferecer o projecto?!
Trata-se de um Sr. que tem muito ânimo e não quer que ABRANTES VIRE à DIREITA...
Nem ele nem muitos como ele, que querem as coisas muito comesinhas... Sem virem à COLAÇÃO do povo que sofre com gente desta natureza...
ÂNIMO, MINHA SRª., ÂNIMO, sabe o que isso significa?!
A Junta de Alferrarede acertou só as contas das dívidas?! E não acertou as contas com a iluminação junto ao CRIA?!
Que vergonha!!!
Até mete NOJO!!!
Presente também o munícipe A... representando a empresa THT – Hotelaria e
Turismo, Lda, para tratar de assunto relacionado com a concessão de exploração da discoteca
“Água Benta”, sita no Aquapolis – Zona Norte, em Abrantes.
Referiu que tem havido alguns erros da sua parte, mas que também existem erros da Câmara
Municipal nomeadamente no que se refere ao projecto base.
Também estava convicto que tinha menos rendas em atraso.
Queria informar que não vai ficar parado e se for necessário seguirá com o assunto para a via
judicial, porque fez um grande esforço da sua parte para ter o estabelecimento a funcionar e
com bom ambiente.
Considera também que a Câmara Municipal não tem feito nada por aquele espaço, a não ser
promovê-lo na BTL, mas falta a promoção nos concelhos limítrofes.
Considera igualmente que o “Água Benta” já fez mais por aquele espaço do que propriamente
a Câmara Municipal e isso deveria ser tido em conta.
Referiu que tem estabelecimentos abertos noutros locais há vários anos e nunca teve
problemas.
O Presidente da Câmara começou por informar que irá receber a notificação relativamente à
tomada de posição da Câmara Municipal e depois terá direito à audiência prévia onde poderá
fazer a sua argumentação.
Referiu que para além das dificuldades que possa ter e das críticas que fez à Câmara
Municipal, também há um conjunto de responsabilidades que tem de cumprir.
Primeiro, passaram-se dois anos e meio e não obteve licença de utilização, quando deveria ter
feito tudo para a obter. A Câmara Municipal sabia que quando abriu não tinha licença, mas
O munícipe referiu ainda que em relação ao projecto também tem havido alguns contratempos
com o mesmo por parte da Câmara Municipal.
Em relação ao pagamento reconhece que sempre houve atrasos mas também deve aos
fornecedores e aos empregados, pelo que entende que primeiro deverá pagar a estes que
mantêm em funcionamento o seu estabelecimento e só depois à Câmara Municipal.