" E que vai ser de nós, sem ti, EDUARDO" - escrevia em Novembro de 2003, a Vereadora Isilda Jana, quatro meses depois dela e todo o executivo PS mais a vereadora da CDU, também licenciada em História terem negado em vida a Medalha da Cidade a EDUARDO CAMPOS.
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Paradoxalmente, o Prémio Eduardo Campos ( do valor pecuniário de 2.500 euros), não ficou na posse do licenciado em História, José Martinho Gaspar, que se ficou pela oportuna Menção Honrosa, e viria a caber a ANDREIA ALMEIDA, uma aluna do 3º ano de História, da Faculdade de Coimbra, cujos pais têm casa no Mação, (logo Abrantes não lhe era de todo estranha), que chegou a este concurso, ao responder ao anúncio da CMA, que circulou pela internet nas escolas.
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Portanto, coube a uma estudante de História executar o que mais nenhum historiador local havia feito : percorrer e aglutinar toda a pesquisa relativa a essa figura abrantina e 1º Conde de Abrantes, D. Lopo de Almeida um verdadeiro Homem do seu tempo, um Renascentista!
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Seria agora fastidioso percorrer as atribuladas vivências de um tal Museu D. Lopo de Almeida e todas as peripécias ali vividas por algumas das figuras da nossa vida local dos últimos anos.
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Quanto a Eduardo Campos, julgo que o seu nome foi Honrado ao recair sobre alguém de fora a atribuição deste prémio sobre uma das Grandes Figuras da História, o 1º Conde de Abrantes, D. Lopo de Almeida.
Eduardo Campos era único e o vazio por ele deixado é mais que muito.
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Ironicamente, a pergunta da Vereadora da Cultura só pode ter uma resposta muito cruel e muito crítica sobre o fraco trabalho cultural de quem a proferiu.
O Prémio EDUARDO CAMPOS veio provar porque razão aqueles cinco votos do PS e da CDU foram negativos à atribuição da Medalha da Cidade, ainda em vida.
Tinham medo que Eduardo Campos fizesse mais revelações Históricas e pusesse a nú a cultura local.
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Agradeço ao Vereador de 2003 João Salvador do PSD, a quem me foi dada a honra de o secundar nessa nossa proposta na Sessão de Câmara de 7 de Julho de 2003.
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NOTA: Junte-se a esta premiada o trabalho dos pesquisadores Álvaro Batista da CMA e ANA ROSA CRUZ do Politécnico de Tomar sobre as descobertas das civilizações Pré-Históricas no Vale do Baixo Zêzere ( Martinchel, Aldeia de Mato, Souto e Fontes), e ainda Amoreira-Rio de Moinhos e S. Facundo, com túmulos identificados a datas que podem ir a 4.000 anos antes de Cristo ( 6.000 anos até aos nossos dias), e veja-se o MUNDO de TREVAS em que ainda hoje mergulha a nossa Cultura Local e o conhecimento da nossa História Local.
Que mais será preciso dizer, para REPROVAR a nossa CULTURA LOCAL?!