Segundo o Mirante on line
Para o ex-Presidente da República, o Partido Socialista (PS) tem mais dificuldades em criar alianças políticas...
Marcelo Rebelo de Sousa não se considera um pessimista em relação à abstenção em Portugal. O comentador político acredita que se existirem causas que mobilizem os cidadãos – como aconteceu recentemente nos Estados Unidos da América com a eleição de Barack Obama – a abstenção desce.
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O professor considera ainda que as novas tecnologias da informação nomeadamente a internet, e o contacto pessoal com a população que foi recuperado vão dar uma nova forma de funcionamento aos partidos, a começar pelo plano autárquico e pela reestruturação das bases.
O professor considera ainda que as novas tecnologias da informação nomeadamente a internet, e o contacto pessoal com a população que foi recuperado vão dar uma nova forma de funcionamento aos partidos, a começar pelo plano autárquico e pela reestruturação das bases.
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Nota: Quanto à abstenção, vai ser interessante verificar a transferência dos que habitualmente votavam no PS e no PSD e vão deixar de votar, diante dos que há muito não votavam e agora possam ser mobilizados a votar.
Conhecendo-se o efeito matemático do método de Hondt, um voto a menos no PS e outro a menos no PSD, diante de dois ex-absentistas que venham agora votar fora do bloco central e o resultado, não é mais o de dois que entram e dois que saem: o empate!
Nada disso.
A força política que recolher esses dois votos da abstenção ganha em relação a cada um dos partidos do bloco central, três pontos.
Quem perder 1000 votos, diante de uma votação de 2000 dos abstencionistas agora mobilizados para outra força, dá a esta o peso de 3.000 votos.
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Eis o método de Hondt em toda a linha...
