Sob o título " De patos-bravos a passarões"
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Coube a Leitão de Barros divulgar no Diário de Notícias dos anos 50 (na rubrica “Os Corvos”), esse epíteto famoso dos “ patos-bravos”, trocado na rivalidade com os Mestres Carpinteiros de Abrantes (peneireiros), que trazido das duas margens do rio Zêzere ecoou por Lisboa inteira nos pregões das varinas às portas das obras.
No pós-25 de Abril houve aproveitamento político da situação e não tardou que os media fomentassem esse escárnio público com o exagero subsequente próprio de todas as generalizações.
O facto é que foram os banqueiros quem depois da adesão à CE lograram dominar o sector da especulação imobiliária valendo-se da ingenuidade e da fraqueza dos verdadeiros construtores, que com o advento do PDM viram os bancos a tornarem-se os grandes donos dos terrenos para construção.
E não deixa de ser curioso como a crise financeira nasceu do subprime apostado na especulação imobiliária.
Entre nós, os bancos são hoje em dia, os donos assumidos do imobiliário ou os sócios não inscritos das construtoras por força das hipotecas “asfixiantes” que mantêm apertado controlo sobre as construtoras.
Aliás, ainda há dias o Governo mais papista do que o papa, se antecipava com os Fundos Imobiliários encabeçados pela Caixa Geral de Depósitos, prometendo a redução de 20% a 40 % do preço das prestações hipotecárias, alterando a nova prestação para “renda”, mercê dessa perigosa e “usurária” pose da metamorfose de dono a inquilino. Uma "oferta" já ultrapassada pela rápida queda das taxas de juros para menos de metade. Entretanto o BCE já apontou para baixas dos juros, que permitirão juros para metade do que existiu nos últimos dois anos e os EUA já as fixaram nos sur+reendentes 0,25 %, logo, desvalorizando a proposta deste Governo.
Ao mesmo tempo assistimos a uma prática bancária com demasiadas suspeições.
Por muito que queiram culpar os “patos-bravos” pelo males do imobiliário, o certo é que o tiro saiu-lhes pela culatra…
Hoje, já não existem “patos-bravos” – pelo menos os oriundos de Tomar - a dominarem a construção e o imobiliário. Quando muito vimos ex-ministros e banqueiros.
No pós-25 de Abril houve aproveitamento político da situação e não tardou que os media fomentassem esse escárnio público com o exagero subsequente próprio de todas as generalizações.
O facto é que foram os banqueiros quem depois da adesão à CE lograram dominar o sector da especulação imobiliária valendo-se da ingenuidade e da fraqueza dos verdadeiros construtores, que com o advento do PDM viram os bancos a tornarem-se os grandes donos dos terrenos para construção.
E não deixa de ser curioso como a crise financeira nasceu do subprime apostado na especulação imobiliária.
Entre nós, os bancos são hoje em dia, os donos assumidos do imobiliário ou os sócios não inscritos das construtoras por força das hipotecas “asfixiantes” que mantêm apertado controlo sobre as construtoras.
Aliás, ainda há dias o Governo mais papista do que o papa, se antecipava com os Fundos Imobiliários encabeçados pela Caixa Geral de Depósitos, prometendo a redução de 20% a 40 % do preço das prestações hipotecárias, alterando a nova prestação para “renda”, mercê dessa perigosa e “usurária” pose da metamorfose de dono a inquilino. Uma "oferta" já ultrapassada pela rápida queda das taxas de juros para menos de metade. Entretanto o BCE já apontou para baixas dos juros, que permitirão juros para metade do que existiu nos últimos dois anos e os EUA já as fixaram nos sur+reendentes 0,25 %, logo, desvalorizando a proposta deste Governo.
Ao mesmo tempo assistimos a uma prática bancária com demasiadas suspeições.
Por muito que queiram culpar os “patos-bravos” pelo males do imobiliário, o certo é que o tiro saiu-lhes pela culatra…
Hoje, já não existem “patos-bravos” – pelo menos os oriundos de Tomar - a dominarem a construção e o imobiliário. Quando muito vimos ex-ministros e banqueiros.