Quarta,10 de Dezembro 2008
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9 Dez 2008, 13:22h
População de Abrantes aponta caminhos para o desenvolvimento
As diversas formas de turismo, a educação e formação, o empreendedorismo e apoio ao tecido empresarial e o desenvolvimento agrícola, agro-alimentar e florestal são os quatro sectores chave para o desenvolvimento sustentável do concelho de Abrantes. Pelo menos foram esses os quatro temas eleitos por cerca de uma centena de participantes do primeiro fórum da Agenda 21 Local (AL21) de Abrantes onde se discutiram os principais desafios ao desenvolvimento sustentável do concelho.
Para votação estavam 12 temas que foram identificados como mais importantes pela equipa de João Farinha, do Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, após mais de 1.500 inquéritos realizados nas 19 freguesias do concelho. Cada participante recebeu à entrada quatro bolas autocolantes e só teve colá-las nos temas que considerou prioritários para o concelho, durante um processo no qual os decisores puderam dar mais sugestões de temas.
Menos votos obtiveram temas como a fixação de jovens no concelho, a requalificação do centro histórico e de outros aglomerados, o desenvolvimento e marketing e imagem do concelho ou o apoio social a jovens e idosos, para citar alguns exemplos.
Ao contrário das habituais conferências com o discurso do orador e posterior debate, o auditório da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes recebeu dia 4 um fórum participativo. Cerca de uma centena de representantes da área do ensino, empresas, cultura, desporto e eleitos locais de Abrantes fizeram as suas escolhas. Os quatro temas eleitos foram depois discutidos em grupos de trabalho em quatro salas distintas durante 45 minutos. Dali saíram três propostas. Para os investimentos mais urgentes, mais viáveis e mais inovadores.
São estes dados que a equipa de João Farinha vai trabalhar nos próximos tempos no desenvolvimento dos vectores identificados, em sessão participativas temáticas, até à apresentação da proposta final. “Este é um trabalho que vamos fazer de captar os conhecimentos das pessoas nas suas áreas de trabalho. A equipa técnica reserva-se uma margem para poder intervir mas vamos respeitar ao máximo as opiniões das pessoas. Estiveram presentes diferentes elementos em termos etários, de género, cultura, localidades, etc…”, referiu.
Quanto ao tipo de participação do público no fórum, João Farinha lembrou que é engenheiro civil e que pretende resolver os problemas da forma mais eficiente. “Esta é a forma eficiente de captar os conhecimentos das pessoas que fazemos ao longo de 14 anos. Com quem conhece a realidade é muito mais fácil trabalhar”, explicou.
Boa receptividade ao método entre os participantes
O presidente da Câmara de Abrantes, Nelson Carvalho (PS), lembrou que a filosofia da A21L exige a participação das pessoas e que o documento é produzido pela comunidade e não pela câmara. “É uma excelente metodologia de participação cívica. Pessoalmente reconhecemo-nos nos temas escolhidos e alguns já são objecto do nosso trabalho”, afirmou, considerando representativa a amostra do concelho espelhada na sala.
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Alves Jana, professor, diz ter dado o tempo por bem empregue, não apenas pela metodologia dinâmica e produtiva de participação. “Não é verdade que só os titulares dos lugares eleitos é que têm ideias. As boas ideias têm tanto de maior eficácia quanto mais participadas forem. Na execução, projecto e concretização”, exemplificou.
Alves Jana, professor, diz ter dado o tempo por bem empregue, não apenas pela metodologia dinâmica e produtiva de participação. “Não é verdade que só os titulares dos lugares eleitos é que têm ideias. As boas ideias têm tanto de maior eficácia quanto mais participadas forem. Na execução, projecto e concretização”, exemplificou.
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Proposta surpresa
Proposta surpresa
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Um “Ohhh!” ecoou entre a assistência quando Bruno Tomás interveio como porta voz de um dos grupos de trabalho que analisou os principais desafios na área do turismo. É que entre as propostas estava a sugestão de melhor aproveitamento ... ...dos...
Um “Ohhh!” ecoou entre a assistência quando Bruno Tomás interveio como porta voz de um dos grupos de trabalho que analisou os principais desafios na área do turismo. É que entre as propostas estava a sugestão de melhor aproveitamento ... ...dos...
...nichos de mercado do turismo relacionados com o erotismo e a homossexualidade.
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“A reacção da sala mostra o tabu que ainda existe sobre estes temas”, disse na altura, o também secretário do presidente da câmara.
A O MIRANTE Bruno Tomás acrescentou que a ideia é tão válida como foi a de levar a prática do basebol para Abrantes. “A nível hoteleiro podíamos sensibilizar os privados para receberem esse nicho de turismo e até alguma animação, como desfiles de homossexuais ou de lésbicas. Acho que temos de ter uma mente aberta”, considerou.
O primado do desenvolvimento sustentável
A implementação da Agenda 21 Local em Abrantes surgiu por iniciativa da autarquia que estabeleceu uma parceria com o Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, em 7 de Março de 2008.
A Agenda 21 pretende ser um plano de acção para o desenvolvimento sustentável do século XXI. Subjacente à Agenda 21, estão os pressupostos da erradicação da pobreza, de justiça social, de progresso, e da importância do desenvolvimento económico sempre associado ao respeito pelo meio ambiente e pela conservação dos recursos naturais.
A O MIRANTE Bruno Tomás acrescentou que a ideia é tão válida como foi a de levar a prática do basebol para Abrantes. “A nível hoteleiro podíamos sensibilizar os privados para receberem esse nicho de turismo e até alguma animação, como desfiles de homossexuais ou de lésbicas. Acho que temos de ter uma mente aberta”, considerou.
O primado do desenvolvimento sustentável
A implementação da Agenda 21 Local em Abrantes surgiu por iniciativa da autarquia que estabeleceu uma parceria com o Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, em 7 de Março de 2008.
A Agenda 21 pretende ser um plano de acção para o desenvolvimento sustentável do século XXI. Subjacente à Agenda 21, estão os pressupostos da erradicação da pobreza, de justiça social, de progresso, e da importância do desenvolvimento económico sempre associado ao respeito pelo meio ambiente e pela conservação dos recursos naturais.
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Uma Agenda RECHEADA!!!
Com a subtileza de pés de chumbo: o secretário do Presidente da Câmara a propôr, numa clara deturpação e violação do que as NAÇÕES UNIDAS delinearam, que passava por acolher as propostas sustentadas nas culturas locais...
Nunca subjugarem-se ao imposto pelos "Comissários Políticos", muito menos em questões de exploração de índole sexual...
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E já agora o que diz a isto o Presidente?!