Milhares de gaivotas cruzam os solos de Abrantes ao fim da tarde e vão pernoitar no braço da albufeira do lado de Tomar, mesmo em cima da captação da EPAL no Castelo de Bode.
.
Duas linhas convergem, segundo os testemunhos de dois amigos meus, que afirmam ver ao fim da tarde virem as gaivotas do lado do aterro da Concavada, sobrevoarem o Vale de Rãs e rumarem entre a Carreira do Mato e a foz do Souto até ao recanto da albufeira na margem oposta ao Vale Manso...
.
A outra rota vem do aterro da Chamusca e os bandos cruzam Martinchel e vêm poisar no mesmo braço da albufeira junto à capatção de água para Lisboa, e não só.
.
As gaivotas são aves predadoras e necrófagas. Alimentando-se de animais em decomposição, percebe-se facilmente do perigo de contágio que acarretam nos bicos e nas patas.
E também se sabe dos perigos dos materiais depositados nos doois aterros, principalmente nos resíduos tóxicos e altamente poluentes no caso da Chamusca.
.
Vamos estando atentos!