CARTA ao DIRECTOR
Num artigo, em 22/1/09, o Dr. Eurico Consciência envolveu o meu nome, numa sua crítica dizendo que também eu quisera escrever a história do PS.
Não quis escrever história alguma. A única “história” que relatei num jornal local, foi em 2001, comentando a postura caricata do então jovem universitário Jorge Lacão numa sessão do Partido Socialista em 1976 no Souto, onde participaram o deputado Manuel Dias, Barata Gil e o próprio Dr. Consciência. A “história” também registou que o Dr. Consciência estava ao lado do estudante Lacão. É bom não escamotear esse facto.
Esse meu texto agradou tanto ao Dr. Consciência, que logo a seguir (Novembro de 2001), na sua coluna habitual no Primeira Linha, escreveu isto: “
"A afirmação do Sr. João Baptista Pico é verdadeira”.
Pelos vistos, agora já não é assim. Quis mesmo sublinhar com destaque que não lê os meus textos, recorrendo ao “ recentemente disseram-me que…”
Não importa. Talvez que o Dr. Consciência não leia mesmo mais nada que não sejam os seus próprios escritos e dos amigos e vizinhos. Agora o que sei, é que um advogado não devia comentar outro texto, sem nunca o ter lido.
Num artigo, em 22/1/09, o Dr. Eurico Consciência envolveu o meu nome, numa sua crítica dizendo que também eu quisera escrever a história do PS.
Não quis escrever história alguma. A única “história” que relatei num jornal local, foi em 2001, comentando a postura caricata do então jovem universitário Jorge Lacão numa sessão do Partido Socialista em 1976 no Souto, onde participaram o deputado Manuel Dias, Barata Gil e o próprio Dr. Consciência. A “história” também registou que o Dr. Consciência estava ao lado do estudante Lacão. É bom não escamotear esse facto.
Esse meu texto agradou tanto ao Dr. Consciência, que logo a seguir (Novembro de 2001), na sua coluna habitual no Primeira Linha, escreveu isto: “
"A afirmação do Sr. João Baptista Pico é verdadeira”.
Pelos vistos, agora já não é assim. Quis mesmo sublinhar com destaque que não lê os meus textos, recorrendo ao “ recentemente disseram-me que…”
Não importa. Talvez que o Dr. Consciência não leia mesmo mais nada que não sejam os seus próprios escritos e dos amigos e vizinhos. Agora o que sei, é que um advogado não devia comentar outro texto, sem nunca o ter lido.
E eu escrevi isto:
«Havia outro padrinho, famoso advogado, que apoiou o colega advogado. Chama-se a isto fazer justiça em causa própria. Pena que se tivesse esquecido das suas obrigações como fundador do PS no concelho, cujas consequências nessa sua omissão, resultou na entrega a um jovem professor desconhecido da terra, os destinos do concelho com os resultados que se conhecem. Essa omissão foi grave, porque o PS local detentor de maiorias, não é coisa que se abandonasse de ânimo leve. Portanto, “padrinhos” destes valem o que valem…».
Como não o leu, agradeço que pergunte às pessoas que lhe disseram, se realmente é este o texto a que se refere, e já agora, se o mesmo tem a ver alguma coisa consigo.
Atente-se, nos inconvenientes desse “recentemente, disseram-me… Primeiro, obrigava-o ao prudente benefício da dúvida, a meu respeito, face à aludida “certificação em 2001. Segundo, essa alusão denunciou logo os delatores. Terceiro, foi Nelson de Carvalho quem escreveu a história do PS local. E a sucessão “ em Abrantes já é dada”…
Será que o Dr. Consciência ainda se acha com direitos históricos de sucessão, indo buscar o seu amigo e vizinho ex-vereador da Ponte de Sôr, que só fala em Aljubarrota?!
Vendo bem, de há uns anos bons para cá, Abrantes, sempre tem ficado para trás, nas preocupações de muitas pessoas que se julgam com estatuto social acima do abrantino comum, - do cidadão ao aldeão – mas que pouco ou nada fizeram, nomeadamente, usando das suas excelsas faculdades em benefício desses mesmos honrados abrantinos E são estes, onde me incluo, - com o barrete jogado fora - que terão que virar a página da História de Abrantes, em nome do pluralismo democrático, e da cidadania. E sem ter que pedir licença a si. Porque tal como em 1993, o Dr. Consciência está diante de tão fraca candidatura e com o “ ex-candidato da unanimidade” já arredado, num cargo de nomeação PS. Vendo isso, Nelson de Carvalho aproveitou logo para sair de cena.
Resta a candidatura do CDS, para devolver a Câmara, com orgulho aos abrantinos. Dispensando agora, a sua bênção serôdia, Sr. Dr. Consciência. Os abrantinos nada lhe devem. Estão livres para optarem com firmeza entre os seus, sem “apadrinhamentos”. Não era isso que o Dr. Consciência sempre disse defender, até há tempos atrás?!
Se já se esqueceu, cá estarei para lho lembrar, com a afirmação verdadeira de sempre.
Com os meus cordiais cumprimentos,
João Baptista Pico
«Havia outro padrinho, famoso advogado, que apoiou o colega advogado. Chama-se a isto fazer justiça em causa própria. Pena que se tivesse esquecido das suas obrigações como fundador do PS no concelho, cujas consequências nessa sua omissão, resultou na entrega a um jovem professor desconhecido da terra, os destinos do concelho com os resultados que se conhecem. Essa omissão foi grave, porque o PS local detentor de maiorias, não é coisa que se abandonasse de ânimo leve. Portanto, “padrinhos” destes valem o que valem…».
Como não o leu, agradeço que pergunte às pessoas que lhe disseram, se realmente é este o texto a que se refere, e já agora, se o mesmo tem a ver alguma coisa consigo.
Atente-se, nos inconvenientes desse “recentemente, disseram-me… Primeiro, obrigava-o ao prudente benefício da dúvida, a meu respeito, face à aludida “certificação em 2001. Segundo, essa alusão denunciou logo os delatores. Terceiro, foi Nelson de Carvalho quem escreveu a história do PS local. E a sucessão “ em Abrantes já é dada”…
Será que o Dr. Consciência ainda se acha com direitos históricos de sucessão, indo buscar o seu amigo e vizinho ex-vereador da Ponte de Sôr, que só fala em Aljubarrota?!
Vendo bem, de há uns anos bons para cá, Abrantes, sempre tem ficado para trás, nas preocupações de muitas pessoas que se julgam com estatuto social acima do abrantino comum, - do cidadão ao aldeão – mas que pouco ou nada fizeram, nomeadamente, usando das suas excelsas faculdades em benefício desses mesmos honrados abrantinos E são estes, onde me incluo, - com o barrete jogado fora - que terão que virar a página da História de Abrantes, em nome do pluralismo democrático, e da cidadania. E sem ter que pedir licença a si. Porque tal como em 1993, o Dr. Consciência está diante de tão fraca candidatura e com o “ ex-candidato da unanimidade” já arredado, num cargo de nomeação PS. Vendo isso, Nelson de Carvalho aproveitou logo para sair de cena.
Resta a candidatura do CDS, para devolver a Câmara, com orgulho aos abrantinos. Dispensando agora, a sua bênção serôdia, Sr. Dr. Consciência. Os abrantinos nada lhe devem. Estão livres para optarem com firmeza entre os seus, sem “apadrinhamentos”. Não era isso que o Dr. Consciência sempre disse defender, até há tempos atrás?!
Se já se esqueceu, cá estarei para lho lembrar, com a afirmação verdadeira de sempre.
Com os meus cordiais cumprimentos,
João Baptista Pico
NOTA: Considero esta resposta necessária, na medida em que contribui de alguma maneira para frisar a necessidade do eleitorado abrantino se poder manifestar com total liberdade e não se sentir condicionado à pressão exercida por estes opinion-makers nos media.
E convenhamos, que na história destes últimos 34 anos, o Dr. Consciência "fez o mal e a caramunha" ...