Os mandatos são para QUATRO anos. Alguma sobriedade e algum respeito pela decisão democrática dos eleitores nunca seriam demais.
A menos que já se considerem como adquiridas as escolhas e as votações do eleitorado com base nessa figura da tal "sociologia política" que é sempre favorável aos socialistas, quer chova, quer faça sol...
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Mas manda a experiência que essas sobrancerias dos "parvenus" geralmente, dão sempre maus resultados.
E cai mal que a última vereadora a chegar à equipa, já tenha dado "ordem de despedimento" aos colegas do executivo. E lá se foi a sensibilidade da candidata.
A tal falta daquela bebida que se deve tomar desde menina e moça...
Mesmo que já tivesse sido concertada antecipadamente, entre os vereadores da maioria, que a equipa seria toda ou em parte renovada, deveria ter havido o cuidado prévio de o comprovar diante da opinião pública.
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O presidente da autarquia ao anunciar que terminava, também não enalteceu um a um os nomes dos seus colaboradores mais antigos, como a presidente da concelhia PS, como o vice-presidente ou como o seu ex-assessor do Desporto e que curiosamente, também entrou a meio de um mandato, mas em 2004.
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A escolha ao recair na mais nova vereadora, deixou bem patente como os outros elementos eram secundários. Logo, como ainda estamos a nove meses do final do mandato, não se prevê que as coisas possam caminhar lá muito bem daqui para a frente.
Imagine-se que algum dos outros vereadores ainda acaba em ruptura com a candidata e esta ver-se-á numa camisa de onze varas...
Veremos se o ainda presidente, como eu oportunamente o designava, consegue encontrar a melhor solução para terminar o mandato sem turbulências de maior.
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Os olhos irão estar todos dirigidos para o interior da Cãmara Municipal. E sem querer, o trabalho tranquilo da 6ª. vereadora já começou a ser testado. para o bem e para o mal.
Do desgaste, já ninguém a livra...
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Para já, propor projectos para 12 anos, quando não há ninguém neste mundo que saiba o que irá acontecer daqui a 12 meses ou quiçá, daqui a 12 semanas parece demasiada sobranceria.
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Como dizia o D. Duarte de Bragança, hoje ao Diabo, « Não podemos glorificar o "Chico-esperto" sem escrúpulos, votar no político pouco sério, e depois queixarmo-nos do estado do país».
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Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
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INICIADO em 27.10.2007