Deixei já há dias um comentário no blogue da "Rua da Sardinha" porque vi uma interpretação deficiente dando razão ao Sargento Gomes.
Nada de mais a assinalar.
Por um acaso voltei a clicar nos comentários e já lá estava um outro, onde um "anónimo" dava uma resposta muito triste. Triste porque o autor (ou autora, vá lá a gente saber...) logo se insurgiu por eu não apoiar o Sargento Gomes e sem explicar mais nada logo me "ameaçou" que eu não contasse mais com o voto dele (ou dela).
Imaginarão desde logo, pelo grau de ameaça com que voltou a insistir em não me dar o voto e das insinuações proferidas repetidamente, que o sujeito ( ou sujeita), nem sequer desconfiou uma única vez que estava a ser chantagista e detentor de mau carácter.
.
Com efeito, só uma pessoa com má formação e com deficiente educação pode a pretexto de discordar da opinião alheia, tecer aquelas considerações todase culminar com a ameaça de que não me "dava" o voto. Um sujeito assim, não é digno de ser cidadão de Abrantes.
Ninguém tem o direito de ameaçar ninguém. Muito menos ameaçar com a negação do voto, pois isso representa chantagem.
E nem sequer ainda percebeu que um bom autarca, um autarca digno, coisas que pelos vistos, a sua compreensão não atinge, nunca poderia ceder diante de uma ameaça dessa natureza. Pois se cedesse é que era indigno e indigno seria se só andasse a fazer as coisas ao sabor do vento...
.
Triste sina!
Ainda por cima hoje ao almoço no final do programa da manhã, um médico pegava num relatório e dissecava toda a história pouco abonatória do Sargento Gomes.
Classificou-o de"psicopata" e " paranóico". Também aludiu à mulher como portadora desses comportamentos.
Ambos são pessoas sem afectos. E deu o exemplo de não terem feito uma mala com brinquedos e roupas antes da menina sair para casa do pai biológico e quando o Tribunal os intimou a enviar os livros e os cadernos para a menina fazer os trabalhos de casa prescritos pela escola, o Sargento recusou-se a dá-los às assistentes.
Ora isto era revelador da falta de afectos daquele casal. Eles não tiveram compaixão pela menina...
E muito mais coisas revelou o médico em estúdio. De pasmar como andou por aí meio mundo a apoiar o Sargento e a mulher que recolheu uma criança à porta de um mini-mercado em Vila de Rei...