A s 19 freguesias preenchem a área total do concelho. Logo, o concelho tem que atender a todas as freguesias com um mínimo de equidade: o contentar a todos.
Porém, essa equidade nem sequer existe como base doutrinária, quanto mais como prática efectiva. O poder socialista só vê apenas algumas freguesias mais protegidas.
Porque para que existisse equidade ou respeito por esse princípio elementar, seria necessário fazer-se um inventário da situação vivida por todo o concelho e apresentá-lo e discuti-lo em sede das assembleias de freguesia, com a população a participar.
E praticar uma linguagem mais franca com as populações. Ora essa nunca foi a cultura e a matriz do poder socialista, que ainda hoje age com sobranceria, quando dá como certo e adquirido, a eleição da sua candidata, com base nessa ignóbil certeza de que os eleitores tudo toleram, vindo dos socialistas. É mau de mais para ser verdade!
B astava confrontar alguns dados da realidade local e apresentar orçamento para a satisfação da lista de carências locais. Depois fixar prioridades, a curto, a médio e a longo prazo, segundo um critério valorativo com vista à excelência de alguns domínios.
Quer isto dizer, que os gastos teriam que cumprir objectivos de qualidade de vida, de bons equipamentos e bom ambiente, numa óptica de concelho de excelência. Porque só com esse critério exigente da “excelência”, se pode atingir a meta do concelho atractivo e de desenvolvimento sustentado e ao mesmo tempo competitivo com os outros municípios envolventes. É essa a competitividade que dá hoje desenvolvimento. Porque fábricas não se abrem todos os dias, quando se tem uma entrada decrépita como a do Olho-de-Boi. Nunca será demais frisar.
Água barata. Quanto ao abastecimento de água é preciso discutir o assunto em profundidade. Temos uma vantagem: a albufeira “inesgotável” no Castelo de Bode!
Não podemos é ter mais de uma dezena de nascentes, com outras tantas estações de tratamento, quando a centralização numa ou em duas Etas, reduzia, e muito, os custos.
Rede de esgotos. Temos que redimensionar o perímetro edificável do PDM, e permitir a construção de mais casas, levando em linha de conta as aspirações manifestadas pelos fregueses, de forma a tornar rentável essa rede de esgotos e permitir algum rendimento extra às famílias donas de terrenos. É muito diferente investir numa rede de água e esgotos para 100 habitações, onde já não se pode crescer mais, e investir para 200 casas com perspectivas de crescimento para 300. É cruel, terem terrenos e nada valerem!
As Bicas, em S. Miguel do Rio Torto, são quanto a isso um bom exemplo: uma estrada alcatroada de mais de 2 km não pode só permitir a construção de um lado dessa mesma rua, quando as construções dos dois lados tornavam mais rentável a exploração da rede de esgotos. E lá voltamos ao mesmo: é tudo tão difícil, que tudo se perde…
Exploração florestal. Continuam os socialistas a falarem em novos modelos de exploração e gestão da floresta, ao mesmo tempo que falam numa contradição evidente, quanto à fixação de mais jovens nas suas terras e entregues ao trabalho do campo.
Se o tipo de exploração florestal retoma a ideia das famigeradas “ZIF`s”: a colectivização das terras, a usurpação dos rendimentos da floresta aos fregueses, remetendo a gestão ao serviço de maiorias “alinhadas” com interesses que jamais passam pelos interesses das terras envolventes, então teremos a ruína dos fregueses, diante desse modelo de exploração, orientado com os interesses das celuloses.
A fixação de mais jovens só é possível se houver um apoio inicial à limpeza de matas, aos serviços de protecção civil - um posto de bombeiros sazonal em Carvalhal e outro em S. Miguel, como forma de ocupar jovens e gerar maior confiança ao investimento.
Diversificar o mosaico florestal por forma, a quebrar a contiguidade perigosa das mesmas espécies de árvores. Apoiar a plantação de oliveiras nessa diversidade.
Casais de Revelhos é quanto a qualidade de vida e ambiente, a acessos e a saneamento o exemplo mais assustador e deprimente, que não corresponde ao edificado moderno e de muito boa qualidade ali praticado.
Um labirinto na entrada e saída mais frequentada, ali mesmo espetada na A-23. Uma Etar nauseabunda a contornar essa entrada, é só por si, um péssimo cartão de visitas. E a existência há vários anos, de uma ponte sobre a A-23, da Zona Industrial Norte, a desembocar numa estrada de terra batida no Pouchão, há muito que pedia um esforço de prolongamento de mais um quilómetro até ao centro dos Casais de Revelhos.
Pode-se mesmo dizer, que Casais de Revelhos não está melhor do que muitas das pequenas e tristes povoações do meio rural.
As eleições autárquicas não servem a caprichos nem têm que descambar para a ineficácia, de quem confunde a iniciação da aprendizagem autárquica, com experiência do cargo.
João Baptista Pico
Porém, essa equidade nem sequer existe como base doutrinária, quanto mais como prática efectiva. O poder socialista só vê apenas algumas freguesias mais protegidas.
Porque para que existisse equidade ou respeito por esse princípio elementar, seria necessário fazer-se um inventário da situação vivida por todo o concelho e apresentá-lo e discuti-lo em sede das assembleias de freguesia, com a população a participar.
E praticar uma linguagem mais franca com as populações. Ora essa nunca foi a cultura e a matriz do poder socialista, que ainda hoje age com sobranceria, quando dá como certo e adquirido, a eleição da sua candidata, com base nessa ignóbil certeza de que os eleitores tudo toleram, vindo dos socialistas. É mau de mais para ser verdade!
B astava confrontar alguns dados da realidade local e apresentar orçamento para a satisfação da lista de carências locais. Depois fixar prioridades, a curto, a médio e a longo prazo, segundo um critério valorativo com vista à excelência de alguns domínios.
Quer isto dizer, que os gastos teriam que cumprir objectivos de qualidade de vida, de bons equipamentos e bom ambiente, numa óptica de concelho de excelência. Porque só com esse critério exigente da “excelência”, se pode atingir a meta do concelho atractivo e de desenvolvimento sustentado e ao mesmo tempo competitivo com os outros municípios envolventes. É essa a competitividade que dá hoje desenvolvimento. Porque fábricas não se abrem todos os dias, quando se tem uma entrada decrépita como a do Olho-de-Boi. Nunca será demais frisar.
Água barata. Quanto ao abastecimento de água é preciso discutir o assunto em profundidade. Temos uma vantagem: a albufeira “inesgotável” no Castelo de Bode!
Não podemos é ter mais de uma dezena de nascentes, com outras tantas estações de tratamento, quando a centralização numa ou em duas Etas, reduzia, e muito, os custos.
Rede de esgotos. Temos que redimensionar o perímetro edificável do PDM, e permitir a construção de mais casas, levando em linha de conta as aspirações manifestadas pelos fregueses, de forma a tornar rentável essa rede de esgotos e permitir algum rendimento extra às famílias donas de terrenos. É muito diferente investir numa rede de água e esgotos para 100 habitações, onde já não se pode crescer mais, e investir para 200 casas com perspectivas de crescimento para 300. É cruel, terem terrenos e nada valerem!
As Bicas, em S. Miguel do Rio Torto, são quanto a isso um bom exemplo: uma estrada alcatroada de mais de 2 km não pode só permitir a construção de um lado dessa mesma rua, quando as construções dos dois lados tornavam mais rentável a exploração da rede de esgotos. E lá voltamos ao mesmo: é tudo tão difícil, que tudo se perde…
Exploração florestal. Continuam os socialistas a falarem em novos modelos de exploração e gestão da floresta, ao mesmo tempo que falam numa contradição evidente, quanto à fixação de mais jovens nas suas terras e entregues ao trabalho do campo.
Se o tipo de exploração florestal retoma a ideia das famigeradas “ZIF`s”: a colectivização das terras, a usurpação dos rendimentos da floresta aos fregueses, remetendo a gestão ao serviço de maiorias “alinhadas” com interesses que jamais passam pelos interesses das terras envolventes, então teremos a ruína dos fregueses, diante desse modelo de exploração, orientado com os interesses das celuloses.
A fixação de mais jovens só é possível se houver um apoio inicial à limpeza de matas, aos serviços de protecção civil - um posto de bombeiros sazonal em Carvalhal e outro em S. Miguel, como forma de ocupar jovens e gerar maior confiança ao investimento.
Diversificar o mosaico florestal por forma, a quebrar a contiguidade perigosa das mesmas espécies de árvores. Apoiar a plantação de oliveiras nessa diversidade.
Casais de Revelhos é quanto a qualidade de vida e ambiente, a acessos e a saneamento o exemplo mais assustador e deprimente, que não corresponde ao edificado moderno e de muito boa qualidade ali praticado.
Um labirinto na entrada e saída mais frequentada, ali mesmo espetada na A-23. Uma Etar nauseabunda a contornar essa entrada, é só por si, um péssimo cartão de visitas. E a existência há vários anos, de uma ponte sobre a A-23, da Zona Industrial Norte, a desembocar numa estrada de terra batida no Pouchão, há muito que pedia um esforço de prolongamento de mais um quilómetro até ao centro dos Casais de Revelhos.
Pode-se mesmo dizer, que Casais de Revelhos não está melhor do que muitas das pequenas e tristes povoações do meio rural.
As eleições autárquicas não servem a caprichos nem têm que descambar para a ineficácia, de quem confunde a iniciação da aprendizagem autárquica, com experiência do cargo.
João Baptista Pico