Com a necessária discussão os fregueses do Carvalhal precisam de ser informados sobre esta grave lacuna.
O espaço da nova Igreja tem que ser enquadrado no ordenamento por forma a não retirar a necessária dinamização da nova centralidade conquistada.
Coartar as legítimas expectativas de reunir na proximidade do local a necessária complementaridade nos equipamentos sociais e urbanos que decorrem por tradição num adro de igreja, independentemente de ser um adro rural ou um adro mais urbano, não parece ser uma proposta razoável.
Todavia, veja-se que a proposta de construção da nova Igreja, tanto quanto tenho presente na memória já decorre desde os anos de 98 ou 2000.
Iniciou-se a construção em 2003 e foi inaugurada no ano seguinte ou já no início de 2005.
Portanto, já lá vão cerca de 10 ou 11 anos e no entanto nada mais houve que não fosse um dois pequenos destaques e desanexações em espaço REN, para alargamento do recinto e instalação de um parque de jogos.
Quando se podia ter aproveitado muito melhor essa soberana ocasião logo a partir da entrada do projecto da igreja e dar andamento a um necessário Plano de Pormenor da zona envolvente, indo ao encontro dos anseios da população e dos proprietários adjacentes, tanto mais que a Junta de Freguesia até é proprietária de uma fatia de terreno envolvente.
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Estranha-se igualmente que das traseiras da Igreja ainda hoje não esteja desenhada uma estrada de acesso directo e em perpendicular à E.N. 358.
É uma grave omissão. Aliás não se percebe uma passividade dessa natureza por parte da autarquia municipal.
Onde é que há uma terra onde não se queira retirar desenvolvimento, a partir da nova Igreja, ainda por cima com uma qualidade de acabamentos que a coloca em grande nível. E se deixem ficar tantos pinheiros na envolvência da mesma, sabendo-se como os fogos têm devastado os pinhais nas redondezas.
A Câmara tem estado a dormir...