Agora as duas perguntas mais simples deste mundo:
-Srª Vereadora, se sabendo destas coisas ou devendo conhecer essas e outras soluções, porque deixou as coisas descambarem para a mais cruel ilegalidade?!
- Sra Vereadora, posto isto, ainda se acha com perfil e com competência para continuar a afirmar-se candidata à Câmara, depois de ter proferido as palavras que proferiu sobre S. Nuno de Santa Maria ou não sentirá a menor compaixão por estes seus munícipes?!
E não haverá mais ninguém pelo PS capaz de gritar, que o rei vai nu?!
O PS ainda é o mesmo partido democrático, como Mário Soares o fundou e o liderou?!
Continuando com o texto da ABARCA:
A câmara abrantina enviou aos meios se comunicação social cópia que recebeu da ARH,I.P, como prova que não foi alvo de nenhum auto de notícia, como tínhamos divulgado. No entanto, num outro documento do gabinete do ministro do Ambiente, assinado pelo chefe do gabinete Luis Morbey e dirigida a Maria José Ribeiro (chefe de gabinete do ministro dos Assuntos Parlamentares) está escrito: “Face à situação verificada foi levantado, em 23/3/2009, auto de notícia ao Município de Abrantes, pela infracção detectada”.
Conforme notícia in ABARCA one line...
INFRACÇÃO é INFRACÇÃO...
é que corre
este Nelson?
Está a causar alguma perplexidade e estranheza a nota de imprensa que diz que o Rui Barreiro está num lugar não elegível (o 15º lugar deixado vago por Nelson de Carvalho) pelo que se trata de arrumar com o candidato escalabitano para não incomodar mais ninguém noutras candidaturas, pois o PS teria determinado que todo aquele que se candidatar, só o poderá fazer a uma das eleições e mais nenhuma...
Que maldade daquela gente...
ENGRAÇADO!...
Então, o que vale agora para o Rui Barreiro, não valia antes para o Nelson de Carvalho?!
EXPLIQUEM-me lá como se eu fosse muito burro, expliquem!!!
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A explicação pode ter a ver com "estado de alma" de desalento, sentido pelos socialistas abrantinos, cientes de que a candidata não será capaz de levar a " Carta a Garcia". Nem sabe onde pára o General Garcia... Se lhe apontassem o México, a terra desse mesmo general, feroz opositor ao domínio espanhol e precioso aliado dos EUA, também lá não ia, porque os tempos não correm de feição por essas bandas.
Eu só insisto um pouco mais na desmontagem desta tremenda embrulhada para vincar o absurdo desta discussão e da infantilidade desta argumentação tola, cínica e insidiosa. Indigna da administração de uma qualquer instituição, acrescente-se.
Ora se diz que a etar sempre esteve inoperacional, e logo salta à evidência a contradição e o crime de quem não a aceitando como etar, tudo fez para a utilizar como se fosse uma etar e estivesse em normal funcionamento.
REPARE-SE na incongruência de quem conseguiu encontrar palavras para comentar (se as palavras foram mesmo da candidata e não de um qualquer assessor de imagem...) a figura de S. Nuno de Santa Maria - relevando a generosidade, a compaixão e a ética - e depois acaba a disparar argumentos incongruentes sobre a etar que foi alvo de acção cível, que foi recusada, mas onde tudo se fez, como se a etar estivesse em funcionamento, originando um verdadeiro crime ambiental.
Não obstante, logo choveram argumentos atrás de argumentos, para tentar tapar o sol com a peneira.
Por uma questão de bom senso cedo se percebia que não se poderiam ligar para lá os esgotos de 600 habitantes. Não só essa ligação foi feita, como ainda se deixaram passar DEZ ANOS sem cuidar de suprir essa falta grave, grotesca e desnecessária.
TÃO DESNECESSÁRIA, quanto pueril foi a confirmação de que uma simples etar compacta - uma unidade portátil - é capaz de resolver o problema não só para os 600 utentes como para o dobro. E aqui, os contornos são por demais evidentes, dos riscos que toda a população corre, quando há pessoas desta natureza - não só a candidata como responsável máxima dos SMAS e do Ambiente municipal, como o próprio presidente, o vice-presidente, vários anos responsável por aquele mesmo crime ambiental e ainda o antecessor Júlio Bento, vereador desde 1994 até 2004 e a partir de Janeiro de 2007, já como um dos responsáveis pela empresa parceira dos SMAS: a Abrantaqua.
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Mas a explicação ainda pode passar pelo receio de deixar nas mãos de pessoas tão mal preparadas para arcarem com a chefia da Câmara num período altamente sensível para o presidente e para a imagem que possa transparecer para o exterior, susceptível de manchar ou colocar a nu algumas irregularidades e outras incompetências nos desempenhos.
A falta de sensibilidade do vice-presidente, notória na incapacidade para avaliar com rigor o lado do socialmente correcto das situações, notório no episódio de gratuitidade face a uma faixa de lona a assinalar 115 anos de vida da prestimosa Farmácia Silva, que só obrigava a Câmara a saber tirar daí fartos aplausos e elogios para melhorar a imagem de abandono que paira sobre os comerciantes em geral, naquele Centro Histórico.
Ao invés, o vice-presidente tudo fez para destruir essa bandeira.
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Perante isto, só resta perguntar: a Câmara será mesmo uma autarquia a sério?! Ou para levar a sério?!
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E lá voltou Nelson de Carvalho para o "banco" pronto a aquecer e a entrar em jogo...
Ou ir a TRIBUNAL...
Não foi ele que se meteu com o Tribunal?!..