E ao fim de 2.000 mensagens, nada como articular esta mesma mensagem, com o início da minha nova coluna no semanário " PRIMEIRA LINHA" de ontem...
Diagnóstico em cima da mesa
Nos últimos 15 anos esqueceram-se dos abrantinos que viviam nas freguesias. Nem as casas lhes deixaram construir. E por mais que falem nas pessoas, a Rede Social foi um vazio. A minha prestação cívica, ao reunir um somatório de 40 anos de mandatos acumulados em toda a minha vida, junto de associações políticas, autárquicas, assistenciais, sociais, culturais, desportivas e agrícolas, dentro do concelho de Abrantes, não me deixa mentir. E já agora, sempre direi, que apenas auferi cerca de 600 euros em senhas de presença durante uns meses em que fui vereador na Câmara em 2002/03. Permitam-me esta vaidade. Mais esta legitimidade e este sentido ético, que outros não conseguem provar. Desafio outros a provarem semelhante desprendimento. Isto mesmo, precisava de ser dito, para começo de conversa.
Abordemos então o Diagnóstico oficial feito ao concelho, que tem no Ensino Básico (este da responsabilidade da autarquia) e no Ensino Secundário, as taxas de abandono escolar mais altas do que a média do Médio Tejo e mais altas que a média nacional (dados de 2001). Como a Carta Educativa do Concelho só foi aprovada em 26 de Março de 2007, mais evidencia a inacção do PS. Quanto ao programa de Enriquecimento Escolar, a Câmara não foi além da educação física, a música e o inglês, (270 mil euros pagos a duas empresas de ensino). E será que não podia ser feito muito mais? Basta ver que da matemática nem se falou, quando é por aí que a excelência e a competitividade ganham sustentabilidade. E há muita forma de criar o gosto pela matemática. Depois a preparação técnica dos instrutores ao que se diz, não é a mais recomendável. Estranha-se que perante factos já relatados e muito comentados, a câmara nada tenha feito.
Nada melhor do que ler as respostas no Diagnóstico anexo à Agenda XXI, dadas por nove responsáveis credenciados na área do ensino em Abrantes. Meditemos nisto apenas:
“Algumas empresas procuram pessoal qualificado que não
existe no concelho nem no distrito.”
“Há alguma pobreza escondida e famílias desestruturadas o
que se vai reflectir na escola e no rendimento escolar.” (Aqui abro parênteses para lembrar que o Banco Social e o Banco do Voluntariado só há um ou dois meses se formalizaram, diante do vazio dos últimos 15 anos).
“Há uma grande taxa de desemprego e ao mesmo tempo há
falta de mão-de-obra, ou seja, há uma clara desadequação entre
a oferta e a procura.”
“Os utentes das freguesias rurais têm muito menos acesso
quer à informação quer à deslocação porque não têm
transporte.”
“A maior parte dos jovens sai e não volta. Os estágios
geralmente não integram.”
“Os alunos da ESTA são maioritariamente de fora do concelho e gostavam
de ficar por cá mas não há trabalho.”
Concluíram: “o concelho parece não ter capacidade de retenção dos seus
jovens mais qualificados.
Diagnóstico em cima da mesa, já!
João Baptista Pico – Candidato do CDS/PP – ABRANTES POPULAR
Nos últimos 15 anos esqueceram-se dos abrantinos que viviam nas freguesias. Nem as casas lhes deixaram construir. E por mais que falem nas pessoas, a Rede Social foi um vazio. A minha prestação cívica, ao reunir um somatório de 40 anos de mandatos acumulados em toda a minha vida, junto de associações políticas, autárquicas, assistenciais, sociais, culturais, desportivas e agrícolas, dentro do concelho de Abrantes, não me deixa mentir. E já agora, sempre direi, que apenas auferi cerca de 600 euros em senhas de presença durante uns meses em que fui vereador na Câmara em 2002/03. Permitam-me esta vaidade. Mais esta legitimidade e este sentido ético, que outros não conseguem provar. Desafio outros a provarem semelhante desprendimento. Isto mesmo, precisava de ser dito, para começo de conversa.
Abordemos então o Diagnóstico oficial feito ao concelho, que tem no Ensino Básico (este da responsabilidade da autarquia) e no Ensino Secundário, as taxas de abandono escolar mais altas do que a média do Médio Tejo e mais altas que a média nacional (dados de 2001). Como a Carta Educativa do Concelho só foi aprovada em 26 de Março de 2007, mais evidencia a inacção do PS. Quanto ao programa de Enriquecimento Escolar, a Câmara não foi além da educação física, a música e o inglês, (270 mil euros pagos a duas empresas de ensino). E será que não podia ser feito muito mais? Basta ver que da matemática nem se falou, quando é por aí que a excelência e a competitividade ganham sustentabilidade. E há muita forma de criar o gosto pela matemática. Depois a preparação técnica dos instrutores ao que se diz, não é a mais recomendável. Estranha-se que perante factos já relatados e muito comentados, a câmara nada tenha feito.
Nada melhor do que ler as respostas no Diagnóstico anexo à Agenda XXI, dadas por nove responsáveis credenciados na área do ensino em Abrantes. Meditemos nisto apenas:
“Algumas empresas procuram pessoal qualificado que não
existe no concelho nem no distrito.”
“Há alguma pobreza escondida e famílias desestruturadas o
que se vai reflectir na escola e no rendimento escolar.” (Aqui abro parênteses para lembrar que o Banco Social e o Banco do Voluntariado só há um ou dois meses se formalizaram, diante do vazio dos últimos 15 anos).
“Há uma grande taxa de desemprego e ao mesmo tempo há
falta de mão-de-obra, ou seja, há uma clara desadequação entre
a oferta e a procura.”
“Os utentes das freguesias rurais têm muito menos acesso
quer à informação quer à deslocação porque não têm
transporte.”
“A maior parte dos jovens sai e não volta. Os estágios
geralmente não integram.”
“Os alunos da ESTA são maioritariamente de fora do concelho e gostavam
de ficar por cá mas não há trabalho.”
Concluíram: “o concelho parece não ter capacidade de retenção dos seus
jovens mais qualificados.
Diagnóstico em cima da mesa, já!
João Baptista Pico – Candidato do CDS/PP – ABRANTES POPULAR