A história do Poder Local em Abrantes sempre sofreu destes males: a traição, a perfídia, o embuste e o défice comportamental.
Porém, desta vez há gente séria que não se deixará instrumentalizar pelo jacobinismo.
Amanhã ninguém mais os irá lembrar. A clarificação está feita. O CDS/PP poderá avançar sem a tutela dessa mediocridade.
Eu estou aqui para lutar e VENCER!
É isso que mais os faz desesperar e cometer imbecilidades.
Quando alguém se recusou a falar daí a dois dias e quiz logo resolver a sua saída pelo telefone, então só podia ter dito o que disse: já que coloca as coisas nesse ponto, não serei eu quem lhe irá pedir para ficar mais na candidatura!
Quanto ao candidato do PSD, acabou por se contradizer, quando admitiu recebê-los à noite no seu escritório e logo de seguida concorda que nunca se sentaria à mesa com João Pico ( vidé ABARCA on-line). Ora isso só o desmascara. Significa que o candidato do PSD admitia que tudo o que viesse ali a falar-seou a decidir-se nunca seria para sentar o João Pico à mesa das negociações. Logo, decorre claro dessa posição, que tudo o que houvesse a discutir ou a falar não seria favorável à participação do presidente do CDS/PP, João Pico.
Portanto, o candidato do PSD esperava retirar desse encontro clandestino ou "informal" passe o eufemismo, os proveitosos "dividendos", não importa a forma ilegal ou ilegítima como o fizesse.
Nada que abone a favor de um candidato a presidente de Câmara. Não sei se o avô Santana Maia subscreveria isto. O que eu sei é que o meu avô Martinho Baptista, muito estimado em Abrantes e conhecido por todo o Norte do concelho, como o "Homem dos caixões do Souto", nunca faria uma coisa destas nem daria isso por concelho ao neto. Saberia tomar conselho junto do seu advogado desempre Dr. Aníbal Martinho ou do seu médico Dr. João Santan Maia, a quem sempre visitava no seu consultório ali numa meia cave, ao Chafariz. Fui lá muitas vezes com o meu avô, em pequeno, ainda antes do candidato do PSD conhecer o tio médico...
