Começou logo com o mandatário( que também inclui a colega de escritório), que afirmou que 3/4 dos portugueses não se revêem nos partidos.
Para um jurista, confesso que esperava melhor precisão. Nomeadamente, que dissesse que 3/4 dos abrantinos nunca votaram no executivo municipal do PS, ao qual pertenceu por duas vezes, o cabeça de lista seu mandatado. Já para não falar na natureza partidária desses candidatos todos oriundos de partidos, onde nunca intervieram com peso ou vontade de se afirmarem...
A gente percebe porque o ilustre e amigo mandatário teve que contornar essa questão... Até parecia um político, no pior sentido da palavra... Quer dizer, com o sentido que quis dar nas palavras que formulou imediatamente antes...
O segundo candidato do PS, propôs uma "nova estratégia". Cuidado, pois na volta ainda dirá que propõe "Novos Rumos", como disse em 2005...
E FEZ UMA AFIRMAÇÃO contraditória, afirmando que esta era uma "CANDIDATURA DE FACTO INDEPENDENTE".
Nem posso crer. Então, o candidato faz gala em não se desfiliar do PS e mostra-se orgulhoso em ter a seu lado muita gente que veio do BE, da CDU, do CDS, do PSD e do PS e ainda tem a lata de fazer uma afirmação daquelas?!
E logo, logo, lá vai acrescentando, se os abrantinos estão satisfeitos com o trabalho da câmara nos últimos anos ( e logo dito por quem já lá andou em 92, 93, 2005 e 2006?!) e se temos confiança nas pessoas indicadas como sucessoras deste executivo e ainda, que o PS não soube preparar a sucessão...
SÓ NÃO FALOU DOS PROJECTOS DOS BOMBEIROS... PODIA FORMULAR A PERGUNTA AOS ABRANTINOS, LOGO À CABEÇA...
Valha-nos Deus, então o candidato estava a apresentar-se à Câmara como "independente" ainda que continuando filiado no PS ou estava a questionar a forma de sucessão operada no PS?!
É que como militante do PS, devia ter dado mais luta nos debates internos, onde nunca compareceu ou deu nota do seu pensar, antes de vir usar uma candidatura à Câmara Municipal de todos nós, para resolver ou questionar a sucessão no PS, um assunto eminentemente de ordem interna do PS e dos seus militantes.
Será que os companheiros/camaradas juristas, tão abundantes nessa candidatura, não reparam nessa observação do líder, tão contraditória e abusiva?
Percebe-se, a questão tem mais a ver com a legitimidade testamentária...
COMEÇAM BEM!
E dizem claramente ao que vêm. Nisso foram bem claros!