Um ano depois surge um arquitecto que já foi dado como membro da candidatura do PSD, a tecer estes comentários surrealistas e contraditórios, que ninguém consegue perceber. Como o blogue é da responsabilidade do candidato do PSD, e este, até como advogado, tem a obrigação de perceber, de que é devida da sua parte, uma justificação ao eleitorado, nomeadamente, se subscreve aquelas observações sem nexo ou utilidade para o concelho.
Um candidato tem que ter essa obrigação.O eleitorado precisa de saber, se um dia na Câmara e perante uma qualquer apreciação, das muitas que terá que fazer sobre projectos de arquitectura, se iria acatar uma observação como a daquele seu colaborador ou companheiro de lista
Eis o texto desse comentário, a que se alude, saído hoje no blogue do PSD:
«Quero partilhar convosco umas imagens do que se pretende construir em Abrantes: o Museu Ibérico de Arqueologia. É uma ideia óptima, mas parece-me um projecto completamente fora de contexto.
Faz muito lembrar o pavilhão do conhecimento da Expo 98, mas no meio do centro histórico de Abrantes e, ainda por cima, na cumeeira, o que vai torná-lo visível a 40 km de distância, sem falar do facto que o volume vai ensombrar completamente o actual convento e biblioteca (de resto nota-se a dita sombra nas fotos).
Enfim, eu pensava que este género de arquitecturas já estava fora de moda…»
Faz muito lembrar o pavilhão do conhecimento da Expo 98, mas no meio do centro histórico de Abrantes e, ainda por cima, na cumeeira, o que vai torná-lo visível a 40 km de distância, sem falar do facto que o volume vai ensombrar completamente o actual convento e biblioteca (de resto nota-se a dita sombra nas fotos).
Enfim, eu pensava que este género de arquitecturas já estava fora de moda…»
Eu pensava que barbaridades desta natureza já não se escreviam mais...
Já agora, o candidato do PSD também poderá explicar se vê algum inconveniente ou mal, pelo facto do dito museu poder ser visto a 40 km de distância de Abrantes?!
Será que o queria escondido?
E depois num dia de sol abrasador como o de hoje faz algum sentido escrever que o volume vai ensombrar (completamente?!) o actual convento e a biblioteca?!
O que já devia de estar fora de moda, eram comentários vazios de conteúdo.
Ao lado dessas pequenas observações escapou-lhe o essencial, que não foi o ensombramento, mas o tampão feito ao Centro Histórico e ao Largo Jardim da República, privado do acesso aos parqueamentos de S. Domingos...
Agora começar por dizer que é uma ideia óptima e depois estender-se daquela maneira ao cumprido, é que não está bem...