Carta ao Director
Semanário “ PRIMEIRA LINHA”
Com o pedido de publicação com base na Lei de Imprensa, na parte aplicável.
Em “candidatura apresentada não se mexe” é uma regra respeitada no CDS/PP. Logo, o vice-presidente da Concelhia CDS e o cabeça de lista à Assembleia Municipal, que não é militante infringiram as regras do CDS e perpetuaram uma deslealdade para com mais de setenta candidatos já envolvidos nas listas do CDS.
Uma proposta de coligação tinha sempre que ter o acordo prévio dessas dezenas de candidatos.
Se houve consulta ao Presidente da Distrital, tal não parece ser coerente com a resposta dada de Marrocos pelo mesmo, quando João Pico lhe deu a conhecer essa anormalidade. O dirigente distrital terá mesmo classificado tal encontro de uma “patetice, coisa de loucos”. Levando em linha de conta, o sentido dessa desaprovação, o presidente da Concelhia, João Pico, não podia de deixar de aceitar o pedido de demissão que o cabeça de lista à Assembleia lhe formulou ao telemóvel na terça-feira 23. Tão pouco quis esperar para a reunião magna de candidatos, do dia 27, uma boa altura para se falar abertamente, diante de todos.
Os dois candidatos perpetuaram uma deslealdade, que nem sequer souberam assumir abertamente. Um deles após a reunião com o candidato PSD entrou de férias, o que diz bem do seu fraco sentido das responsabilidades.
O termo usado no Primeira Linha de que “João Pico afastou unilateralmente Eduardo Margarido” não está portanto exacto e correcto. Quem tomou a iniciativa de se afastar foi o cabeça de lista à Assembleia. Essa é que é a verdade.
Quanto ao candidato do PSD, que já terá confirmado à Antena Livre que o telefonema foi no dia 8 de Junho, recebendo-os no seu escritório, no dia 19, teve onze dias para pensar no assunto. Como nessa reunião terá dito que uma coligação não estava totalmente fora de parte, o candidato do PSD acaba por se contradizer e mostrar que não possui o carácter e a postura mais indicada para chefiar a governação do concelho. Se hoje fossem vivos, os seus antepassados, que ele gosta tanto de evocar, não subscreveriam a sua postura deselegante e trapalhona.
Não me inibo de trazer a público todo este caso, pois como candidato à Câmara, estou certo, que nada pior do que esconder dos munícipes abrantinos estes comportamentos menos sérios e indignos da ética. As verdades são para se dizerem, doa a quem doer. E que melhor poderiam os abrantinos desejar num candidato, que não fosse a frontalidade e a equidade das suas decisões, diante de todos?! Se ocultasse estes dados estaria a deixar mal os meus candidatos e a ser cúmplice de uma grande mentira para com os abrantinos. A verdade acima de tudo, doa a quem doer. Não gosto de nabos em saco. Nem aceito lições de quem nada tem para me ensinar.
O Presidente da Concelhia do CDS de Abrantes
João Baptista Pico
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
terça-feira, 7 de julho de 2009
Carta ao Director do Semanário " Primeira Linha"
BLOGUE PICO do ZÊZERE ABT
INICIADO em 27.10.2007