As verdades são como o azeite em água, vêm sempre ao de cimo...
O advogado e candidato tinha consigo o deputado municipal Manuel Passos, que contrariou a "negociata", pois teve a intuição de que o PSD poderia, comprar gato por lebre...
O advogado não podia desconhecer a "clandestinidade" da reunião, nem que o PSD e o CDS só negoceiam "instituição com instituição" e que em ambos os partidos, as negociações autárquicas nos municípios competem às comissões concelhias legalmente constituídas e a celebração de acordos, às distritais.
Todavia, em concelhos onde já tenha havido apresentação pública e formal dos candidatos municipais, não há mais lugar a negociações.
Logo, o candidato PSD sabia de antemão ou tinha obrigação de se inteirar primeiro desse facto, de que um independente e um vice-presidente, declarada e acintosamente hostis, ao presidente da concelhia e ao candidato à Câmara, jamais poderiam ser aceites como interlocutores válidos e sérios.
O candidato do PSD não pode invocar inocência nem lisura neste processo. Ao fazê-lo está a ocultar a verdade. Logo está de má fé e a mentir!