O candidato dos "Independentes" e todos os seus companheiros, ditos "independentes", muitos deles para além de militantes do PS, também militantes de outros partidos, só por esse facto, já não podiam invocar a "pureza independentista" de que faziam alarde, quanto mais, depois de o seu líder, assentar a razão da sua candidatura na soberba por um lugar que quis tomar à força no PS de 2005 - de vice-presidente para presidente, sem passar pelo crivo das eleições.
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Porém, na entrevista à ABARCA, acabou por denunciar o logro e a mentira da sua afirmação, de que Nelson não cumpriu o "acordo", de que saíria a meio do mandato - e ele, vice-presidente que não aguentou e nem esperou senão um ano, num mandato de quatro anos - para a Assembleia da República, se ele Nelson C. não fora eleito, nem candidato às Legislativas em Fevereiro de 2005, e a ser candidato ao Parlamento, só o poderia fazer em Setembro de 2009.
Está bom de ver, que o líder dos "Independentes" usou uma mentira para justificar a já de si difícil explicação do seu precipitado e egoísta abandono em Outubro de 2006, de vice-presidente da Câmara.
Com opositores destes, bem pode o PS sossegar...
Pelo lado do PSD nem saberão do que se está a falar. Desde que haja liberdade de expressão, conduzir com um copo a mais nem é lá grande crime...
Repugnava-lhe era sentar-se Á mesma mesa com o líder de outro partido adversário. Porque se fosse com outros da direcção ou equipa do CDS, como os que lhe "apareciam" pelo escritório ou os outros que procurava por toda a vila do Tramagal, com insistência desusada, aí já nada lhe repugnava ...
O CDS quer ver o debate pugnar pela verdade. E se a suprema autoridade moral de que se acham investidos os candidatos ditos " Independentes", os leva a assobiarem para o lado, então, estão todos a pactuar com a mentira do seu líder. Facto demasiado indigno, para que passe em claro.
O cabeça de lista dos " Independentes" afinal está a mentir, diante do eleitorado. E ninguém de entre os seus colegas ainda se sentiu no dever de se demarcar dessa tremenda mentira. Para além, da prepotência e ilegalidade, de que a haver "acordo" entre os dois - Nelson e Albano - isso seria uma atitude ilegítima, ao ser assumida nas costas da direcção do Partido Socialista local.
Estamos a escolher eleitos para a governação municipal, não é verdade?!
Então, nada como pôr desde já, os pontos nos "ii"!