Parque Escolar: Estado pagou a arquitectos mais de 20 milhões de euros sem concurso.
Antigamente havia pelas câmaras municipais arquitectos e outros técnicos habilitados e conhecedores das anomalias e carências das escolas, que prontamente poderiam dar "colaboração" graciosa a simples gabinetes locais para a preço económico se elaborar um projecto já tipificado e enquadrado com as verdadeiras necessidades locais.
Repare-se que a Escola Dr. Solano de Abreu - só para dar um exemplo - irá permanecer com os acessos, pela já mais que sobrecarregada Avª das Forças Armadas, quando um traço oportuno, poderia criar um desvio pelas traseiras do topo poente, onde há uma larga escadaria. E todo o movimento se desenrolava pelas traseiras e servia muitos dos pais dos alunos da Escola Manuel Fernandes, que subindo a dita avenida, evitavam o engarrafamento da rotunda de Stº António.
A isto se chama criar " BEM-ESTAR" aos munícipes!
E não é para criarem Bem Estar aos munícipes, que nós queremos os autarcas?!
Nestes últimos 16 anos, Abrantes perdeu essa filosofia de poder local de proximidade e carinho. Vingou a filosofia do cinismo masoquista...
Foi pena o arquitecto e ex-vice-presidente se mostrar tão impaciente "em tomar o lugar do seu presidente", naquela soberba do "chega para lá". Faltando-lhe hoje a necessária autoridade moral para exigir aos outros o que não praticou com o espanpanante Quartel dos Bombeiros, cujo projecto deitado ao lixo,lhe rendeu cerca de 32 mil contos, ao que dizem, metade da verba teria sido de "alterações", sem que a obra fosse iniciada: o que não abona mesmo nada a seu favor! E o seu candidato número dois bem está lembrado das críticas operadas na bancada social democrata contra esse abuso em 2005, quando era feroz opositor ( fazia-se passar por tal) das obras de Nelson de Carvalho, que os "Independentes" tanto veneram, não fossem beliscar o traço grosso do seu arquitecto...
Com um deserto (de valores) destes, até a areia nos falta...
Clara Viana in Público online
«A empresa pública criada, em 2007, para desenvolver as obras de transformação das escolas secundárias portuguesas já gastou mais de 20 milhões de euros em projectos de arquitectura que foram adjudicados por convite directo, sem consulta a terceiros nem publicitação dos contratados.Até agora foram adjudicados 105 projectos (que correspondem ao número de escolas já intervencionadas ou em intervenção) a 80 gabinetes de arquitectura. Até ao final do ano estão mais 100 na calha. A modernização destas 205 escolas de modo a que respondam às exigências actuais do ensino, nomeadamente à utilização de novas tecnologias e às novas normas de climatização e de ruído, representará um investimento de 2,5 mil milhões de euros. É quase o triplo do que foi gasto na construção da Ponte Vasco da Gama, por exemplo, e até 2015 deverão ser ainda intervencionadas outras 127.
Clara Viana in Público online
«A empresa pública criada, em 2007, para desenvolver as obras de transformação das escolas secundárias portuguesas já gastou mais de 20 milhões de euros em projectos de arquitectura que foram adjudicados por convite directo, sem consulta a terceiros nem publicitação dos contratados.Até agora foram adjudicados 105 projectos (que correspondem ao número de escolas já intervencionadas ou em intervenção) a 80 gabinetes de arquitectura. Até ao final do ano estão mais 100 na calha. A modernização destas 205 escolas de modo a que respondam às exigências actuais do ensino, nomeadamente à utilização de novas tecnologias e às novas normas de climatização e de ruído, representará um investimento de 2,5 mil milhões de euros. É quase o triplo do que foi gasto na construção da Ponte Vasco da Gama, por exemplo, e até 2015 deverão ser ainda intervencionadas outras 127.
Ao abrigo da legislação de excepção aprovada nos últimos dois anos em grande parte para garantir a rapidez da intervenção, a empresa Parque Escolar tem podido celebrar contratos por ajuste directo cujos montantes são, no caso dos projectos de arquitectura, oito vezes superiores ao limite fixado no regime normal. »
Dos habituais 25 mil euros passou-se para 206 mil euros.
A Educação no Coração... E depois o que conta são as pessoas... Olha se não fosse?!