Pelos desenhos desses e de outros projectos para obras de interesse colectivo no Souto, nunca cobrei qualquer tostão!
Em 1979, João Pico era eleito vice-presidente da Direcção da Casa do Povo, sendo presidente José R. Branco. Ao procurar por essa centena de livros despachados pelo Ministério das Corporações e Previdência Social, que em 1961 chegaram à Casa do Povo do Souto, e que João Pico recebera a incumbência de seu avô de organizar a biblioteca da Casa do Povo, e lá os inventariou e colocou em prateleiras, onde foram requisitados vários anos, foi-lhe respondido que já não existiam livros desse tempo. Nem desse tempo, nem de outro tempo - tudo desaparecera, sem deixar rasto.
É com este freguês do Souto e munícipe abrantino, que foi vereador pelo PSD em 2002 e 2003, que o ex-vereador da Ponte de Sôr declarou à imprensa em Junho último, que "nunca se sentaria à mesa com essa pessoa".
Talvez que os eleitores, lhe satisfaçam esse seu odioso e desclassificado desejo, e não o elejam mesmo como vereador para a Câmara de Abrantes, já não tendo que se sentar à mesa com João Pico.
Que nobreza de carácter.
Se isto é com um antigo vereador, o que não seria com um outro anónimo freguês ou munícipe.
Tenho vergonha, pelo apelido que o candidato usa, pois foi o apelido de honradas figuras de Abrantes.