Retirando a barraca, este edifício foi desenhado por João Pico, aos 17 anos e apresentado aos sócios, quando neste local ainda estava um hectare de pinhal que era do seu avô. Foi um acto de coragem, enfrentar os sócios e acreditar naquele seu sonho!
Em 1969, o Maio de 68 ficara apenas por Paris. Eu li esses relatos no Paris-Match da altura. Custava 20$oo cada revista, comprada num quiosque nos Restauradores, em Lisboa.
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Esses factos, foram resumidos no Jornal Correio Lisboa Zêzere editado e dirigido por João Pico entre Novembro de 2002 e Outubro de 2004. Todavia em 2006, numa reunião de Assembleia Geral da Sociedade Recreativa do Souto, o nome de João Baptista Pico, não constava numa lista de mais de 170 antigos sócios, em folhas dactilografadas.
Quando o próprio perguntou quem constava na lista como sócio nº 14, foi-lhe respondido, que era um tal João Baptista Pedro. Esse nome existe, só que era de um primo meu, mas que nunca quis ser sócio de nada no Souto. Essa alteração de apelido - há quem mo garanta hoje, face a essa coincidência - foi forjada por alguém ligado ao Partido Socialista local.
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Há um ano atrás, na sede da Junta de Freguesia foi dito pelo actual presidente,(PSD e dirigente da actual Concelhia do PSD de Abrantes) que a junta não tinha conseguido apurar, pois ninguém se recordava que João Pico estivesse ligado a alguma destas obras.
Nada a fazer. João Pico estava na sede da Junta de Freguesia. Seu pai estava internado no Hospital entre a vida e a morte. Viria a ser sepultado numa dessas três campas que eram suas. Talvez que um dia, quando Deus quiser, uma dessas campas ainda venha a ser ocupada por João Pico, se lá constar ainda o seu nome...