Houve um contacto exploratório em Agosto de 2007, entre o então candidato único às eleições da Concelhia do PSD, Gonçalo Oliveira eleito no mês seguinte, que a seu pedido, marcou um almoço pago a meias e João Pico presidente da Concelhia do CDS, após anuência dos demais dirigentes da Concelhia do CDS.
Procurando saber de nomes para encabeçar a lista, que o PSD pudesse ter, este não tinha ainda ninguém, nem fazia ideia de quem pudesse ser. Como o colunista Santana Maia Leonardo do 1ª Linha tivesse falado com um dirigente do CDS em duas ocasiões, elogiando os artigos de João Pico nos jornais, este teve curiosidade em saber se seria esse o candidato do PSD, ao que o Gonçalo Oliveira rematou prontamente, indagando se João Pico já tinha alguma vez trocado opiniões com ele. Como a resposta fosse de que nem sequer o conhecia senão dos jornais, então o esclarecimento foi redundante: esse senhor advogado tem um discurso que ninguém o entende e como tal está fora de qualquer hipótese. Tanto assim foi, que entre Outubro de 2007 e Junho de 2008, o PSD procurou todas as hipóteses para cabeça de lista, deixando de fora o actual candidato, que foi escolha de último recurso.
Gonçalo Oliveira quis levar para as eleições da sua lista à Concelhia PSD um pré-acordo com o CDS presidido por João Pico. João Pico não lho consentiu e apenas se limitou a prometer nada divulgar até à data das eleições na concelhia PSD para não prejudicar essa candidatura do Gonçalo Oliveira.
Eleito Gonçalo Oliveira, o CDS fez constar que não havia interesse algum para o concelho, haver uma coligação com três nomes propostos apenas pelo PSD e cabendo ao CDS um quarto lugar na lista à Câmara, desde que aceite esse nome pelo PSD, indo ao ponto de declarar que o PSD não aceitava nunca o nome de João Pico na lista como 4º candidato à Câmara.
Face a esta prepotência e declarada animosidade, nem valia mais a pena conversarmos. Terminou ali a conversa, nesse almoço de Agosto de 2007.
Só por uma questão de verdade e de clareza!