Com uma foto de um tipo de barbas com o queixo apoiado - estilo grande pensador - começou assim a última crónica no Primeira Linha, intitulada a "Louca da casa", que nos leva a crer, tratar-se de uma sua nota auto biográfica.
Eis excertos do texto:
«Em democracia todos os homens são iguais de direito, mas diferentes de facto. Ou seja , todos os homens têm os mesmos direitos mas todos os homens são diferentes».
Aqui está uma banalidade dentro de um arranjo boçal.
Agora vem a contradição mais besta que poderia ser escrita por um docente, que arrastou atrás de si os filhos de conterrâneos e amigos meus, um deles ainda há dias escrevia agradado, por o dito professor lhe ter dado a conhecer Baruch Espinosa. Claro está que nem um nem outro sabem o que escreveu Espinosa sobre a liberdade de opinião e a tolerância, que defendeu como ninguém...
Prossegue o texto com monumental contradição e em total contra senso:
« Quer isto dizer que não há - nem pode haver - uma autoridade que defina à priori o que está certo e o que está errado (...) qual o futuro para que devemos ir e qual o que devemos evitar. (...) Por isso têm de ser os homens a reconhecer o engano e a decidir a mudança de rota. Não há donos da verdade».
Que gozo e que grande tontice continuada. Um professor ao fim de 36 anos de ordenados recebidos do erário público, vem negar os valores e a importância do saber, do conhecimento, das ciências e das artes, como que a apontar que devemos seguir todos aos apalpões no terreno, à molhada e fé em Deus...
Ainda por cima, é o marido da responsável do PS local, uma instituição partidária que no conjunto restrito de vinte e tal " senadores" mais não fizeram nos últimos 35 anos, do que terem sido "os únicos donos da verdade".
Uma verdade que nunca reconheceu o erro, nem permitiu a mudança de rota. Portanto, o marido da responsável do PS local é para além de hipócrita e mentiroso, um estúpido e irresponsável.
E depois desta amostra alarve, a pobre criatura, como não sabia mais o que dizer, logo acrescenta:
« Vem isto a propósito de João Pico e da sua participação social e política em Abrantes».
Porra! Escolhesse outro!
Então, se eu sou o único que vem apontando outros rumos, o gajo só tinha que enaltecer o facto e não tinha que embirrar comigo!!!
Quer dizer, se o sujeito fosse capaz de raciocinar como gente crescida...
Aqui está o relato intitulado a Louca da Casa!
Uma "merda"!