“A hipocrisia é o tributo que o vício paga à virtude”
Foi John Dunn, quem o escreveu, franzindo o olho aos que se dizem, democráticos, só porque a virtude está em ser-se democrático…
Na " Ciropedia" de Xenofonte, o menino Ciro conta como o episódio com o avô Astiage, rei dos Medas, tão embriagado quanto os demais convivas seus fidalgos no decurso de uma festa na corte, o fez compreender pelos piores motivos, a penosa sensação do que era perder a razão e a força. No meio daquela bebedeira colectiva, anotou o menino Ciro, o avô esqueceu-se que era o rei e os outros, de que o avô era o senhor.
Quando no prolongamento desta “festa” socialista, o marido da responsável da concelhia do PS local, concorda que eu possa ser candidato, mas nega-me o direito a ser eleito, há que concluir: o vício, com soberba, fechou as contas e abotoou-se com o saldo
A opinião do marido da responsável do PS local não colhe. Eu critico – com responsabilidade e cidadania sãs, e sem remunerações extras ou mordomias - os erros de quem como ele ajuda a encobrir o mau uso dos dinheiros públicos. Eu denunciei esse dito marido, de pedir à mulher – na altura vereadora da Cultura - 2.500 euros para fazer uma “Gala” na rádio onde era director. Foi uma dádiva ferida de ilegalidade. Só a “cegueira” da justiça, não fez o caso - ainda - ir parar ao Ministério Público.
Eu nunca proporia num jornal para retirarem outro cidadão – como o fez, o marido da responsável do PS – de colunista de outros jornais. Isso, só no país de Chavez…
Mais: se o marido da responsável da concelhia do PS, ocupa neste concelho, os cargos remunerados ou não, de director da rádio, de director de um jornal e de comentador de serviço nessa mesma rádio, então estamos diante de um país do terceiro mundo e não da CE.
Todavia, bastou “o pequeno exemplo”, de eu ter num determinado contexto aludido, que o “camarada” se reformou aos 50 anos, - uma data generalista que abarca a década dos 50 aos 59 anos, para logo saltar o falso preciosismo de quem se reformou, - pasme-se! - “um mês antes de ter completado 57 anos, quase aos 60 anos”, como o próprio disse. Pura falácia: um mês antes dos 57 anos, são em todo o lado: 56 anos!
O sério seria ele reformar-se aos 65 anos. Discurso delirante e mistura ímpia estão nestas “tretas massacrantes” do marido da responsável do PS. Já agora, esclareça, se o corte de 25 % nessa reforma, o deixou com uns magros 240 euros, e sem a recompensa generosa dessa rádio…
Mais: a suprema hipocrisia viria com o outro comentador, nada isento, que tem a seu lado na Rádio. Tudo parece claro e líquido: esta informação local está viciada e não se recomenda na Europa. João Pico continua a incomodar, mesmo sem o “direito a ser eleito”. Percebe-se porquê: é que entretanto, Abrantes já perdeu “o novo ministro”, ainda antes deste tomar posse. A anunciada retirada, da Assembleia Municipal deixa o PS local na orfandade política, ao revelar em jeito de aviso à navegação, que está farto de encobrir “as misérias locais”, ao “renegociar” dentro do governo, todas as asneiras e incompetências dos autarcas municipais, à cabeça das quais: a saída do Hospital de cá, para fora de Abrantes. Jorge Lacão disse-o. Eu também o escrevi. Céu carregado, por Abrantes…
João Baptista Pico
Foi John Dunn, quem o escreveu, franzindo o olho aos que se dizem, democráticos, só porque a virtude está em ser-se democrático…
Na " Ciropedia" de Xenofonte, o menino Ciro conta como o episódio com o avô Astiage, rei dos Medas, tão embriagado quanto os demais convivas seus fidalgos no decurso de uma festa na corte, o fez compreender pelos piores motivos, a penosa sensação do que era perder a razão e a força. No meio daquela bebedeira colectiva, anotou o menino Ciro, o avô esqueceu-se que era o rei e os outros, de que o avô era o senhor.
Quando no prolongamento desta “festa” socialista, o marido da responsável da concelhia do PS local, concorda que eu possa ser candidato, mas nega-me o direito a ser eleito, há que concluir: o vício, com soberba, fechou as contas e abotoou-se com o saldo
A opinião do marido da responsável do PS local não colhe. Eu critico – com responsabilidade e cidadania sãs, e sem remunerações extras ou mordomias - os erros de quem como ele ajuda a encobrir o mau uso dos dinheiros públicos. Eu denunciei esse dito marido, de pedir à mulher – na altura vereadora da Cultura - 2.500 euros para fazer uma “Gala” na rádio onde era director. Foi uma dádiva ferida de ilegalidade. Só a “cegueira” da justiça, não fez o caso - ainda - ir parar ao Ministério Público.
Eu nunca proporia num jornal para retirarem outro cidadão – como o fez, o marido da responsável do PS – de colunista de outros jornais. Isso, só no país de Chavez…
Mais: se o marido da responsável da concelhia do PS, ocupa neste concelho, os cargos remunerados ou não, de director da rádio, de director de um jornal e de comentador de serviço nessa mesma rádio, então estamos diante de um país do terceiro mundo e não da CE.
Todavia, bastou “o pequeno exemplo”, de eu ter num determinado contexto aludido, que o “camarada” se reformou aos 50 anos, - uma data generalista que abarca a década dos 50 aos 59 anos, para logo saltar o falso preciosismo de quem se reformou, - pasme-se! - “um mês antes de ter completado 57 anos, quase aos 60 anos”, como o próprio disse. Pura falácia: um mês antes dos 57 anos, são em todo o lado: 56 anos!
O sério seria ele reformar-se aos 65 anos. Discurso delirante e mistura ímpia estão nestas “tretas massacrantes” do marido da responsável do PS. Já agora, esclareça, se o corte de 25 % nessa reforma, o deixou com uns magros 240 euros, e sem a recompensa generosa dessa rádio…
Mais: a suprema hipocrisia viria com o outro comentador, nada isento, que tem a seu lado na Rádio. Tudo parece claro e líquido: esta informação local está viciada e não se recomenda na Europa. João Pico continua a incomodar, mesmo sem o “direito a ser eleito”. Percebe-se porquê: é que entretanto, Abrantes já perdeu “o novo ministro”, ainda antes deste tomar posse. A anunciada retirada, da Assembleia Municipal deixa o PS local na orfandade política, ao revelar em jeito de aviso à navegação, que está farto de encobrir “as misérias locais”, ao “renegociar” dentro do governo, todas as asneiras e incompetências dos autarcas municipais, à cabeça das quais: a saída do Hospital de cá, para fora de Abrantes. Jorge Lacão disse-o. Eu também o escrevi. Céu carregado, por Abrantes…
João Baptista Pico