Três eleitos municipais ( Santana Maia, Nuno Gil e José Amaral) assinaram a petição contra o Museu. Um deles, o advogado José Amaral escreveu esta prosa inconsequente e trágica passível de arruinar os cofres municipais.
Repare-se no mimo retirado dos sempre prestáveis " Amigos ( infiltrados) por Abrantes", valentes e esforçados coleccionadores das melhores pérolas locais e não só:
''Reprovo, totalmente e sem rebuço, o projecto do edifício, tal como se visualiza na maqueta apresentada pela Câmara.
Entendo que o Museu pode ter grande importância para o desenvolvimento do Concelho, e que se deve levar por diante esse projecto, que é estruturante, em termos de promoção cultural e turística, merecendo ser bem pensado.''
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Reprovar totalmente o projecto e de seguida declarar "que se deve levar por diante esse projecto, que é estruturante, em termos de promoção cultural e turística...", é alguma forma inteligente de encarar o problema ou suscita alguma vontade de encontrar alternativa, diante de gente capaz de argumentar com ligeireza tamanhos disparates?!
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Ao terminar a declaração com o "merecendo ser bem pensado", só pode suscitar uma sonora gargalhada. Porque se há alguma coisa que merecia ser bem pensada era esta argumentação gratuita e suícida.
Gratuita, porque não se pode estar com um pé fora e outro dentro, quando se reconhece a extrema importância do Museu para o desenvolvimento municipal, sem ter levado ainda em conta a importância do uso e fruição dessas importantes colecções envolvidas no projecto.
Desde logo, um bom advogado com talento para as grandes causas, "agarrava" neste assunto e derimia os conflitos. Aqui o bombeiro tinha mesmo que apagar os fogos e não incendiar tudo à sua frente.
Gostava de ver o caixote do lixo desta gente...
Suícida, porque como o advogado bem sabe, a indemnização ao projectista no momento em que escreveu essa declaração, podia ir até aos 750 mil euros, fora outras compensações e ao atentado ao bom nome do projectista de craveira internacional, que o mesmo poderia invocar.
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Como se já não bastasse o fracasso desse advogado, que andou a fingir que nos conseguia recuperar os milhões da "sisa" que Cavaco aboliu na transacção do terreno da Central do Pego, agora ainda lhe iremos pagar as senhas para atentar contra o nosso erário municipal.
E vejam bem, como só agora foi conhecida esta pérola, sabendo-se que o arquitecto em suspensão de mandato, dos mesmos "independentes" foi o co-autor da contratação do arquitecto e impulsionador do projecto que defende com grande orgulho.
Mas o povo cala e consente. Uma vergonha e uma depravação completa.
O marido da responsável do PS local, não podia estar mais feliz: tem estado a obter tudo o que muito bem queria. Contra argumentos como o deste advogado, o director e comentador reformado não tem que recear.
Pena (para esse marido), o João Pico andar a denunciar as suas manobras... Logo agora que está para nomeação o Conselho de Administração dos "sábios" que irão gerir o Museu Ibérico...
E não é que será sempre necessário um administrador gestor público para áreas sensíveis, como a saúde do Museu e que se saiba posicionar com "tranquilidade"!!!
Não é preciso ir muito longe. Procurem-nos esta noite, ali para as bandas da Humberto Delgado... Pelo sim, pelo não, levem uma candeia de azeite!