Não me surpreende essa grosseria. Como fui um dos dois vereadores que votou a favor da atribuição da Medalha da Cidade ao Eduardo Campos e pude verificar o brilho nos olhos de Nelson de Carvalho por cada um dos cinco papelinhos onde se lia o "Não" desembrulhados sobre a mesa da Sala das Sessões de Câmara, no verão de 2003, sei bem do cinismo vivido e da postura repugnante a que tive que assistir ao lado do João Salvador o outro vereador do PSD que comigo subscreveu a proposta dias antes rejeitado o seu agendamento pela Assembleia Municipal, presidida por Jorge Lacão.
Era vereadora da Cultura a actual responsável da Concelhia do PS de Abrantes. Era secretário da Mesa da Assembleia Municipal o historiador Candeias da Silva, o tal que por lapso se esqueceu de indicar no seu livro sobre os Filipes em Abrantes, o Alvará Régio de Filipe III em 13/7/1619, sobre as obras na Srª de Tôjo feitas pelo Padre Rafael de Mendonça e que a minha persistência no assunto o obrigou mais tarde a concordar que houve lapso da sua parte. Estranho lapso, quando alvarás régios como aquele, não abundaram por Abrantes...
Depois falamos.