E só um jurista acertou - salvo erro de seu nome, Pinto de Albuquerque - pois as escutas nunca teriam que ser autorizadas previamente, porque nunca houve a intenção de escutar o 1º ministro. O alvo era Armando Vara e o Manuel Godinho. Logo, cabia ao juiz de Aveiro avaliar o conteúdo da escuta feita sobre o telemóvel do Vara, mesmo que do outro lado surgisse a voz de Sócrates, cuja conversa não abordou os golos do Benfica ou do Porto. Falaram isso sim do "amigo Joaquim Oliveira" e das suas dificuldades e de outros "amigos" que o pudesse socorrer e ainda da venda da TVI!!!
E como a escuta visava apurar a extensão da rede tentacular com o Godinho e Cª, nada como prosseguir também por ali...
Marinho Pinto falou de outra coisa. Pinto de Abreu falou como se tivesse sido o telemóvel de Sócrates em escuta, quando era o de Vara que estava a ser escutado, tendo o 1º ministro aparecido do outro lado da linha...
Que raio de confusões estas!